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Lisboa tem atualmente uma rede de 300 sensores em diversos locais, que permitem monitorizar o dióxido de azoto, ozono, partículas PM2.5 e PM10, dióxido de enxofre e monóxido de carbono, para avaliar a qualidade do ar. Os dados, estão disponíveis em tempo real nas plataformas de dados abertos da CML.

Através desta monitorização, tem sido possível reforçar o diagnóstico da cidade em termos ambientais, mapear zonas prioritárias de intervenção, investir na componente de informação pública e incentivar a adoção de comportamentos (individuais e coletivos) e medidas mais adequadas para mitigar os efeitos negativos de potenciais episódios de poluição atmosférica (qualidade do ar e ruído) e de eventos meteorológicos extremos.

O investimento no reforço da rede de sensores - complementar e calibrada pela rede existente de estações fixas de medição da qualidade do ar (APA/CCDR-LVT) e de estações meteorológicas (IPMA) - garante a interoperabilidade entre redes, e aumenta o número de estações e parâmetros medidos. Os dados obtidos em tempo real, apesar de permitirem conhecer tendências, não devem ser diretamente comparáveis com as observações obtidas nas redes de referência.

Em breve, a rede estará totalmente instalada, com 80 estações a monitorizarem os seguintes parâmetros: partículas em suspensão (PM2.5 e PM10), monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de azoto (NO2), óxido de azoto (NO), ozono (O3), nível sonoro contínuo equivalente (LAeq), pressão atmosférica, humidade relativa, vento forte, precipitação forte, temperatura, radiação global, radiação ultravioleta e tráfego médio.

Continuar a investir na cidade de Lisboa, exige acompanhar esta monitorização, emitir avisos em momentos de excedência dos limiares de informação e alerta de poluentes atmosféricos e de estados de tempo adversos, e atuar no sentido de se garantir a não excedência de limiares ou situações meteorológicas de risco, que possam causar danos ou prejuízos a diferentes níveis, dependendo da sua intensidade.

Para tal importa conhecer:

  • Valores limite (VL) por poluente atmosférico, legislados para a proteção da saúde humana;
  • Valores limite de ruído ambiente exterior para os indicadores Lden e Ln, definidos na legislação portuguesa;
  • Valores limite definidos por parâmetro, para situações meteorológicas adversas (previstas e/ou observadas).

A aplicação destes critérios à cidade de Lisboa, permite analisar momentos e locais na cidade expostos a episódios de poluição e/ou a estados de tempo adversos, bem como emitir recomendações e avisos adequados a cada situação, através do desenvolvimento de uma componente de alarmística.

Consulte os documentos sobre:

Acompanhamento dos alertas de Ozono
www.ipma.pt/pt/ambiente/ozono/
www.eea.europa.eu/maps/ozone

Eventos Naturais
https://qualar.apambiente.pt/node/eventos_naturais

Para esclarecimento de qualquer dúvida, por favor envie email para: sensores.ambiente@cm-lisboa.pt