Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura

Instituído com o objetivo de promover e incentivar a qualidade arquitetónica

  Nesta página encontra a seguir, informação sobre a lista das atribuições do Prémio Valmor representada numa linha cronológica, e pode consultar também o regulamento ou conhecer a sua história.

Lista de atribuições

Regulamento

O regulamento atual foi aprovado na reunião da Assembleia Municipal em 16 de dezembro de 2003 decorrente da proposta 714/2003 para alteração.

  Consultar o regulamento

A Câmara Municipal de Lisboa informa que a atribuição do prémio Valmor e Municipal de Arquitetura não confere, por si só, a classificação do imóvel como “de interesse municipal”. Mais informa que não decorre da mera atribuição do Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura qualquer benefício fiscal aos imóveis premiados.”

História do Prémio Valmor

O Prémio Valmor surge na sequência de indicações deixadas no testamento do segundo e último visconde de Valmor, Fausto Queiroz Guedes

Instituído há um século, o Prémio Valmor surge na sequência de indicações deixadas no testamento do segundo e último visconde de Valmor, Fausto Queiroz Guedes, diplomata, político, membro do Partido Progressista, par do reino, governador civil de Lisboa e grande apreciador de belas artes.

Falecido em França em 1878, segundo o seu testamento, uma determinada quantia de dinheiro era doada à cidade de Lisboa de modo a criar-se um fundo. Este passaria a constituir um prémio a ser distribuído em partes iguais ao proprietário e ao arquiteto autor do projeto da mais bela casa ou prédio edificado.

Surge assim, com o nome do seu instituidor, o Prémio Valmor de Arquitetura, cuja atribuição era da responsabilidade da Câmara Municipal de Lisboa, ficando esta sob fiscalização do Asilo de Mendicidade de Lisboa. A Câmara elaborou então um regulamento  segundo  o  qual  seria  anualmente  nomeado  um  júri  de  três  membros,  todos arquitetos, que  avaliariam as várias edificações.

Adaptando-se a mudanças, quer de mentalidade, quer no modo de fazer arquitetura, quer ainda a nível de regulamento, é um dos mais prestigiados prémios de arquitetura em Portugal.

O Prémio Valmor continua a ser sinónimo de uma certa qualidade arquitetónica que reflete, tanto pelos bons como pelos maus exemplos, os gostos dominantes das diferentes épocas.

Após uma primeira proposta de regulamento apresentada por Duarte Pacheco, então presidente da Câmara Municipal de Lisboa e Ministro das Obras Públicas, o Prémio Municipal de Arquitetura viria a ser oficialmente instituído em 1943.

Partilhando muitas semelhanças com o Valmor, durante os anos em que foi atribuído, 1943-1957, o Prémio Municipal de Arquitetura premiaria obras de qualidade muito diversa mas geralmente mais modernas dos que as galardoadas pelo Prémio Valmor.

Apesar de um primeiro regulamento apenas contemplar  edifícios de habitação, foi posteriormente alterado, permitindo assim um alargamento a qualquer tipo de edificação.

Este prémio foi recuperado em 1982, estando desde essa altura associado ao Valmor passando a designar-se desde então Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura.

A partir de 1997, o Município de Lisboa não atribuiu o Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura. Esta situação veio a ser regularizada em 2003 com outorga do Prémio de 2002 e no início de 2004 dos Prémios de 1997 a 2001.

Em 2003 foi também reformulado o regulamento,  passando o mesmo a  incluir, pela primeira vez, a área de Arquitetura Paisagista, tendo assim este prémio adquirido uma nova dimensão.

O Prémio relativo a 2003, avaliado em 2006, não foi atribuído. Os Prémios relativos a 2004, 2005 e 2006 foram atribuídos em 2009. Os Prémios de 2007, 2008 e 2009 foram atribuídos em  2012, os Prémios de 2010, 2011 e 2012 foram atribuídos em 2014 e os Prémios de 2013, 2014, 2015 e 2016 foram atribuídos em 2017. O último ano a ser atribuído foi o Prémio de 2017 no ano de 2019.