Corredor Verde Oriental

Localizado na zona oriental de Lisboa, nas freguesias de Marvila e do Beato, desenvolve-se na continuidade do Parque da Belavista e constitui a segunda maior área verde de Lisboa

A rede de caminhos existente liga o Parque da Belavista Sul ao Parque da Belavista Central (através de um viaduto verde sobre a Avenida Marechal António Spínola), ao Parque Urbano do Vale da Montanha e ao Parque Urbano do Casal Vistoso (através da ponte ciclo pedonal). A par desta rede de caminhos, existem diversas linhas de drenagem pluvial que resultam numa área de retenção naturalizada, bastante rica do ponto de vista da biodiversidade. Com extensas zonas verdes de baixa carga, a biodiversidade tem aqui um papel preponderante nos modelos de gestão. Nestes prados estão a ser ensaiadas soluções de sequeiro, capazes de contribuir para o fecho do ciclo de carbono incluindo, num futuro próximo, a pastagem pontual de  animais.

O corredor verde oriental prossegue ao longo do Parque Urbano do Vale da Montanha e dos 11 hectares do seu parque urbano que recupera as linhas de drenagem pluvial à superfície, que o ligam, tal como a rede de percursos, ao Parque da Belavista Sul. Numa segunda fase (em projeto), este parque terá uma ligação ao Vale de Chelas, continuando até à zona ribeirinha de Xabregas.

Para poente, a ligação às Olaias e à Alameda Dom Afonso Henriques, na direção da Avenida Duque d´Ávila e do Parque Florestal de Monsanto, faz-se através de uma ponte ciclopedonal sobre a linha ferroviária de cintura interna e do Vale da Montanha, com ligação direta ao Parque do Casal Vistoso, espaço que integra também um parque hortícola com 17 talhões e um parque fitness. Este parque recupera as linhas de drenagem pluvial à superfície e está ligado por uma rede de caminhos ao parque da Belavista Sul. Para sul está em projeto a segunda fase deste parque urbano com abertura prevista em 2021.

Para nascente, o Parque Urbano do Vale de Chelas, o maior parque hortícola da Europa construído de raíz, com 219 talhões, dispõe de um miradouro com uma zona de estadia, um parque Infantil, um skate parque e mesas de ping-pong.

A ponte ciclopedonal sobre a Avenida do Santo Condestável permite, em conjunto com o troço seguinte, ligar ao Parque Urbano do Vale Fundão. Este parque, originário da década de 60, tem zonas de estadia, parque de fitness, rede de percursos pedonais e circuito de manutenção. Foi alvo de ampliação, passando a incluir mais um parque hortícola com um total de 44 talhões e uma bacia de retenção de águas pluviais. Foi dotado, também, de uma barreira acústica em madeira para isolar o parque da Avenida Marechal António de Spínola. É atravessado por uma pista ciclável que faz a ligação entre o Vale de Chelas e o rio.

Nesta ligação encontra-se Parque da Quinta das Flores dotado de um parque hortícola com 40 talhões, um parque infantil e uma zona de mata que integra uma zona de estadia e a mata de clones de ulmeiro resistentes à grafiose.

A chegada ao rio na zona do Braço de Prata ligará com o Parque Ribeirinho Oriente, junto ao rio Tejo.

Para norte, o Parque da Belavista liga através do antigo campo de golfe ao Parque Vinícola de Lisboa, um espaço que albergará um parque hortícola e que contacta com o Corredor Verde Central e o Corredor dos Olivais.

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