As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril
No momento em que o regime democrático cumpre meio século, Lisboa, um dos principais palcos da Revolução apresenta um programa comemorativo que procura reforçar a democracia e destacar algumas das principais conquistas do 25 de Abril.
Assim, as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril desenvolvem-se ao longo de todo o ano de 2024, associando-nos ainda às comemorações nacionais que vão encher a cidade dos valores de Liberdade, Paz, Democracia e Progresso.
E todos são chamados a participar e a contribuir.
Mensagem do Presidente
da Câmara Municipal de Lisboa
Um dos grandes nomes da literatura, Albert Camus, disse que a liberdade não é mais do que uma oportunidade para sermos melhores. Hoje, nos 50 anos de Abril, é o momento para recordar este valor da liberdade.
A liberdade significa um horizonte aberto de possibilidades. Significa a oportunidade de sermos melhores do que aquilo que fomos, de nos reinventarmos a cada momento, de vivermos com a audácia de olhar para o futuro sem medos.
Abril abriu este horizonte de possibilidades. Passaram 50 anos deste momento definidor daquilo que somos, e poderíamos pensar que o seu simbolismo está a esmorecer. Hoje as novas gerações dão como garantidas a liberdade e a democracia que Abril nos deu - mas não podemos dá-las como garantidas. Precisamos de lhes dar valor. Não relembrar a memória de Abril é cair na tentação da ditadura, onde o horizonte se fecha e a audácia desaparece. O 25 de Abril foi o contrário deste abaixamento do olhar; foi a audácia de ver e ir mais longe.
Lisboa celebra orgulhosamente os 50 anos daquele «dia inteiro e limpo». Fazemo-lo com um alargado programa cultural aberto a todos os lisboetas, onde as exposições se juntam ao teatro e à literatura, ao cinema e à música. Fazemo-lo porque em Lisboa temos memória e sabemos que um país sem história é um país sem futuro. E nós olhamos para o futuro.
Carlos Moedas
Programação
Factum
Galeria do Torreão Nascente da Coordoaria
Factum mostra uma seleção alargada de cerca de 170 fotografias de Eduardo Gageiro, um dos mais notáveis fotógrafos portugueses que acompanhou criticamente acontecimentos, modos de vida e personalidades diversas da história recente do país.
Horário: terça a domingo, 10:00-13:00 e 14:00-18:00
Mais informação: site das galerias municipais
O tom do pomar [INVASOR ABSTRACTO #7]”, OSSO coletivo + Júlio Pomar
Atelier-Museu Júlio Pomar
O Atelier-Museu Júlio Pomar irá apresentar um projeto expositivo realizado em parceria com o coletivo OSSO – Invasor Abstracto.
Com direção artística de Ricardo Jacinto, a OSSO é um coletivo que inclui artistas e investigadores de diferentes áreas (música e artes sonoras, artes plásticas, fotografia, dança, performance, design, arquitetura e cinema). Desde 2012, tem vindo a desenvolver a sua atividade em torno do apoio à criação, investigação, programação e formação, predominantemente transdisciplinar, em colaboração com outros artistas e coletivos. Os seus projetos, de cariz acentuadamente experimental, procuram explorar práticas artísticas em articulação com um pensamento crítico, estético e político que contemple a especificidade dos contextos e territórios nos quais se inserem.
Valorizando aquilo que foi uma possibilidade do 25 de Abril – trabalho colaborativo, coletivo – esta exposição tem como elemento central uma pauta sonora realizada a partir do registo áudio de Júlio Pomar a trabalhar no seu ateliê.
Horário: terça a domingo, 10:00-13:00 e 14:00-18:00
Ao encontro da revolução
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
Após a visita ao museu, recomendamos a exploração do guião didático e a reflexão individual ou em grupo sobre os conteúdos da exposição de longa duração e temáticas relacionadas.
Público-alvo: 2º e 3º ciclos, secundário e ensino profissional
Pelas ruas da liberdade
Praça do Comércio
Largo do Carmo
Rua António Maria Cardoso
Um percurso pela cidade, seguindo os caminhos que abriram as portas de abril – Terreiro do Paço / à Misericórdia / António Maria Cardoso / Largo do Carmo.
A descoberta de alguns dos locais e momentos determinantes do dia 25 de Abril de 1974 e da conquista da liberdade.
Abordagem de temas como a ditadura, a repressão, a censura, a resistência e a luta pela liberdade, simultaneamente lúdica, experiencial e informativa dos locais de memória e reflexão partilhada.
Todo o ano letivo 2023/2024
Público-alvo: 3º ciclo, secundário e ensino profissional
Qual a cor da liberdade?
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
Como era viver em ditadura? Quem e como se resistia? Quem era preso? O que fazemos com estas memórias? Ainda é necessário lutar pela liberdade?
Através do percurso pela exposição de longa duração do museu, realizamos uma viagem pela história da resistência em Portugal, questionando o regime ditatorial, valorizando a conquista da liberdade e dos direitos democráticos.
Todo o ano letivo 2023/2024
Público-alvo: 1º e 2º ciclos
Testemunhos da resistência: vemos, ouvimos e lemos
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
Convidamos resistentes e antigos presos políticos a partilhar as suas memórias com os estudantes.
Em sessões preparadas e dirigidas pelos próprios estudantes, numa dinâmica próxima e participada, trabalhamos com as escolas na preparação e realização destas sessões. Disponibilização de informação e supervisão pelos mediadores do Museu.
Todo ano letivo 2023/2024
Público-alvo: 3º ciclo, secundário e ensino profissional
25 abril. 25 imagens. 50 anos
Biblioteca Orlando Ribeiro
O fotógrafo Eduardo Gageiro selecionou, do seu vasto espólio fotográfico, 25 fotografias representativas do período do 25 de abril de 1974. As fotografias expostas foram tiradas entre abril e maio de 1974.
Público-alvo: geral
Páginas de Liberdade
Biblioteca Orlando Ribeiro
Clube de leitura com a leitura e debate de livros relacionados com o 25 de Abril, e temas relacionados como liberdade, luta pelos direitos humanos ou a situação da mulher, com a presença de autores portugueses e não só.
Entrada gratuita mediante marcação prévia
Público-alvo: adulto
25 de Abril - 50 anos
Biblioteca de Alcântara
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e inserido no programa comemorativo da Biblioteca de Alcântara, os alunos de Mestrado do curso de Ensino das Artes da Universidade Lusófona, orientados pela Professora Doutora Inês Marques, apresentarão uma exposição tendo como mote a liberdade e o 25 de Abril.
Entrada livre
Público-alvo: geral
Experiências de inovação em educação
Biblioteca de Alcântara
Palestra comunidade educativa sobre a atividade da EO - Escola Oficina n.º 1 Largo da Graça nº 58 (1905-1987).
Público-alvo: professores e educadores
Entrada livre
Dez dias que abalaram Portugal
Mercado do Forno do Tijolo
Exposição temporária organizada e com curadoria do Arquivo Ephemera.
Uma Revolução nunca dura só um dia. Os acontecimentos que mudam a história demoram muito mais tempo, dias, semanas, meses, anos, andando para a frente, recuando, ficando muito tempo imobilizados e, depois, soltando-se com fúria.
A Revolução começou nesse dia, a liberdade começou a 25 de Abril, materializou-se com a libertação dos presos políticos, ganhou uma enorme dimensão popular no 1º de Maio.
A democracia começou depois, com a passagem dos partidos clandestinos à legalidade, a construção de novos partidos e o compromisso de fazer eleições livres. E tudo começou nos primeiros dez dias.
Os dez dias que abalaram Portugal é o tema da exposição que o ARQUIVO EPHEMERA organiza para a comemoração do 50º aniversário da Revolução em Lisboa.
Comissário da Exposição: José Pacheco Pereira
Horário: terça a domingo, 11:00-19:00
Organização: CML e Associação Ephemera
Apoio: EGEAC, JF ARROIOS
A Revolução Está Na Rua!
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
Este itinerário inicia-se no Largo da Boa Hora, segue para o Largo do Carmo, Largo da Misericórdia e termina na Rua António Maria Cardoso. Um percurso à descoberta de locais e momentos determinantes do dia 25 de Abril. Um percurso pela história da ditadura, a censura, a resistência, as prisões políticas e a Revolução nas ruas de Lisboa.
30 março, 10 abril, 11 maio e 21 setembro.
5 décadas, 5 artistas, 5 Murais
Pintura de 5 murais alusivos ao 25 de Abril, com 5 artistas convidados.
Cada artista é desafiado a representar uma década de liberdade, numa ligação entre a arte urbana e os murais pós-25 de Abril.
Maletas pedagógico-artísticas
Biblioteca de Alcântara
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril e inserido no programa comemorativo da Biblioteca de Alcântara, os alunos de Mestrado em Ensino das Artes Visuais, da Universidade Lusófona, dos anos letivos de 2022/23 e 2023/24, orientados pela Professora Doutora Inês Marques, apresentarão uma exposição.
Tomando como referência a boîte-en-valise de Marcel Duchamp e, como tema orientador, a comemoração dos 50 anos da revolução de abril, os alunos são convidados a criar os seus próprios materiais didáticos sob a forma de maletas pedagógico-artísticas. Mais do que museus portáteis, as maletas são concebidas como contentores de outros objetos, de textos, de imagens, de sons, etc. que podem também estabelecer relações com suportes digitais.
Público-alvo: geral
Memorial Vigília da Capela do Rato
Jardim Marcelino Mesquita
No dia 30 de dezembro de 1972, um grupo de católicos progressistas assumiu uma posição contra a guerra colonial e a ditadura do Estado Novo. A ação de protesto decorreu na Capela do Rato e teve grandes repercussões a nível nacional e internacional.
A Câmara Municipal de Lisboa assinala o acontecido com a instalação de um memorial da autoria de Cristina Ataíde.
Mil cravos
Casa do Jardim da Estrela
Por Diana V. Almeida
Exposição de fotografias tiradas no dia 25 de abril de 2023, no desfile da Avenida da Liberdade. O dispositivo unificador foi o close-up de manifestantes segurando ou usando como adorno cravos. Trata-se de um olhar democrático celebrando a revolução corporizada.
Público-alvo: geral
25 Abril, Sempre
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
Há 50 anos o povo conquistou a liberdade e a democracia, foi aprovada uma nova Constituição. Estamos a usufruir e a defender esses direitos? Surgiram novos? Perderam-se outros? O que é que está por conquistar? Uma viagem pelas resistências desde o 25 de Abril de 74 até aos nossos dias para sonharmos o (presente) futuro em democracia.
Rua da Beneficência, 175
Rua da Beneficência 175
Mais do que o espaço onde atuaram praticamente todos os músicos ativos na década de 1980, o Rock Rendez Vous (RRV) funcionou como plataforma de encontro da juventude filha de um país recém-liberto, persistindo como elemento identitário do meio musical português, e memória central do Bairro do Rego, mesmo 33 anos após o seu encerramento.
Envoltos no mês de abril, revisitamos o ambiente do RRV através de uma exposição de fotografias inéditas e um ciclo de conversas que pretendem despertar as memórias de quem viveu este espaço e estimular a imaginação de quem não o presenciou. Esta atmosfera será materializada através do livro “Rock Rendez Vous - Uma História Visual”, que será lançado no Avenidas.
Ficha Artística/Técnica: Henrique Amaro, Luís Carlos Amaro, Pedro Félix
11 abril | 19:00 | Inauguração da exposição e lançamento do livro “Rock Rendez Vous - Uma História Visual” de Luís Carlos Amaro
Entrada livre sujeita à lotação do espaço
20 abril | 16:00 | 1º conversa do ciclo “Rua da Beneficência, 175” | Aprox. 60 min
Reserva obrigatória
Público-alvo: geral M/6
Mostra de filmes sobre a Revolução de Abril
Arquivo Municipal Fotográfico
Uma seleção de filmes à guarda do Arquivo Municipal de Lisboa/Videoteca sobre a Revolução de Abril.
Público-alvo: estudantes, investigadores, académicos e todos os interessados no tema
Entrada livre
Luisa Cunha – uma obra em seis partes
Atelier-Museu Júlio Pomar
Pavilhão Branco
Galeria Municipal Quadrum
Galeria Municipal Avenida da Índia
Galeria Municipal Boavista
Torreão Poente da Cordoaria Nacional
Uma peça de som criada por Luísa Cunha e colocada nas entradas do Pavilhão Branco, Galeria Quadrum, Galeria Avenida da Índia, Galeria Boavista, Torreão Nascente da Cordoaria Nacional e Atelier-Museu Júlio Pomar.
A obra, que só será totalmente ouvida e experienciada depois de percorridos todos os espaços, convida a uma reflexão sobre as práticas artísticas atuais, desafiando os habituais modos de estar e ver contemporâneos.
As Portas Que Amália Abriu - Fado, Ditadura e Revolução
Museu do Fado
Ciclo de tertúlias em torno do legado de liberdade e de independência artística de Amália Rodrigues.
Internacionalmente reconhecida como uma das grandes figuras da história da música do século XX, Amália Rodrigues fez do mundo o seu palco natural e desenhou uma carreira artística internacional sem precedentes.
Moderação de Miguel Carvalho, autor do livro Amália, Ditadura e Revolução.
Horário: 18 abril, 19:00 - Joana Mortágua e Ana Rita Bessa
O que fazer - Informação Lisboa
Arquivo Municipal Fotográfico
A partir de uma instalação e de uma publicação intitulada Ordem às palavras de ordem, evocam-se as ideias de participação e de liberdade de expressão, usando palavras e slogans que fazem parte da herança da Revolução de Abril. Propõe-se que cada visitante escolha e conjugue palavras que constam na publicação reescrevendo ou mantendo a sequência original. Por outro lado, a instalação remete para a dicotomia entre poder e fragilidade da(s) palavra(s) e a sua relevância em momentos de rutura, bem como para o seu significado/importância na atualidade cultural, política e social.
Público-alvo: geral
Entrada livre
Ordem às Palavras de Ordem
Arquivo Municipal Fotográfico
A partir de uma instalação e de uma publicação intitulada Ordem às palavras de ordem, evocam-se as ideias de participação e de liberdade de expressão, usando palavras e slogans que fazem parte da herança da Revolução de Abril. Propõe-se que cada visitante escolha e conjugue palavras que constam na publicação reescrevendo ou mantendo a sequência original. Por outro lado, a instalação remete para a dicotomia entre poder e fragilidade da(s) palavra(s) e a sua relevância em momentos de rutura, bem como para o seu significado/importância na atualidade cultural, política e social.
Público-alvo: geral
Entrada livre
Manifestações de Liberdade
Arquivo Municipal Fotográfico
Com esta exposição pretende-se dar a conhecer as manifestações culturais decorridas no pós-25 de Abril, entre 1974 e 1977, registadas em diversas coleções de fotografia e de vídeo do Arquivo Municipal de Lisboa.
Público-alvo: estudantes, investigadores, académicos e todos os interessados no tema
Entrada livre
Vêm aí os médicos!
Biblioteca de Alcântara
Público-alvo: geral
Entrada livre
Mulheres nascidas depois do 25 de Abril
Biblioteca da Penha de França
Exposição que destaca a participação das mulheres portuguesas nascidas após o 25 de Abril, em diferentes áreas da sociedade.
Público-alvo: geral
Um Olhar pelas Escolas de Lisboa
Esta exposição resultou de um desafio lançado às Escolas de Lisboa para apresentarem à Cidade a visão das crianças e alunos sobre o nascimento da democracia em Portugal.
Esta mostra de trabalhos coletivos teve a participação de 19 escolas, envolvendo cerca de 4100 alunos e realça os valores da Liberdade, Paz, Democracia e Progresso.
O Povo está na Rua. Praças e paços das revoluções
Museu de Lisboa - Teatro Romano
Ao longo da sua história, Lisboa foi palco de múltiplos golpes, insurreições, motins, rebeliões e revoltas que mudaram para sempre o destino do País. Neste percurso, por praças e paços, revisitamos os palcos das principais revoluções, desde 1385 a 1974.
Este percurso que já faz da oferta regular do Museu de Lisboa e que consiste na realização de percursos sobre vários temas, incidindo, em 2024, precisamente sobre locais da cidade onde ocorreram alguns dos movimentos revolucionários.
Ao longo do ano, pretende intensificar-se a oferta, com este percurso a ser proposto em 04 sessões nos meses de abril, agosto, outubro e dezembro, por altura das comemorações das principais revoluções.
Álbuns de Família. Fotografias da diáspora africana na Grande Lisboa (1975-hoje)
Padrão dos Descobrimentos
No programa de 2024 destaca-se a inauguração desta exposição temporária, que conta com o comissariado científico de Filipa Lowndes Vicente (ICS-IUL) e Inocência Mata (UL), a inaugurar a 27 abril, no contexto da celebração dos 50 anos do 25 de Abril e da Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024), instituída pela Organização das Nações Unidas.
A exposição tem como objetivo mostrar e refletir sobre as fotografias da autorrepresentação da diáspora africana em Portugal, as imagens que os portugueses afrodescendentes e os africanos registaram de si próprios e das suas comunidades, desde 1975, data das independências dos países africanos colonizados. A exposição surge como uma contra narrativa ao vastíssimo arquivo visual de uma representação imposta.
A exposição é complementada pela edição bilingue – português e inglês – de um catálogo, bem como por um plano de visitas guiadas, debates e conferências.
As Forças Armadas por dentro – os últimos anos antes do 1974
Biblioteca de Alcântara
José Manuel Barroso foi oficial miliciano de 1961 a 1966. E, chamado para o curso de Capitães, de 1969 a 1975. Nesses anos esteve colocado em Mafra, Lamego, Funchal. Depois de 19670 voltou a Mafra para curso de capitão, esteve no Ralis e foi mobilizado para a Guiné (1972 a 1974). Contactou de perto com personagens como general António de Spínola, Otelo, Carlos Fabião, Sousa e Castro, Pezarat Correia, Vasco Lourenço, Melo Antunes e outros líderes da revolução.
Ligado à oposição desde a juventude, foi como militar um observador atento e interveniente crítico dos últimos anos do regime e de como as forças armadas, que derrubaram a I República e foram suporte estrutural da ditadura, deixaram de nela acreditar e se organizaram para a derrubar.
Público-alvo: geral
Entrada livre
X + Z
Galeria Municipal Quadrum
De Gustavo Sumpta, com Pedro Nunez, Sérgio Roque, Gustavo Sumpta.
As Galerias Municipais convidaram o artista Gustavo Sumpta para realizar uma performance que alude à colocação (repetitiva) de cartazes sobre um dos muros dos jardins da Galeria Quadrum, e ao esforço físico e ao envolvimento corporal que a ação envolve, bem como ao lado clandestino e perigoso, que tantas vezes pautou a inserção destes materiais no espaço público da cidade.
Falar de Abril no Alto de São João
Cemitério do Alto de São João
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de abril, a Hemeroteca e a Divisão de Gestão Cemiterial da CML colaboram na criação e realização de uma visita guiada dedicada ao tema. A mesma acontecerá no cemitério do Alto de São João, onde será possível conhecer melhor o papel de algumas figuras que aí se encontram, recorrendo a materiais disponibilizados pela Hemeroteca (notícias, reportagens, entrevistas).
Convidamos o público a vir conhecer elementos únicos neste espaço como o memorial das vítimas do Tarrafal e a zona de enterro dos combatentes do Ultramar. Desvendaremos ainda os desafios ligados às práticas funerárias, controladas de forma velada pelo Estado Novo.
Público-alvo: geral
Entrada gratuita mediante marcação prévia para o email cemiterios.visitas@cm-lisboa.pt
Com que direitos?
Quinta Alegre – Um Teatro em cada Bairro
Com Joana Simões Piedade
Será que aquilo que precisamos para viver são… “direitos”? O que é a Convenção sobre os Direitos da Criança? E, afinal, o que está lá escrito? À volta de uma manta-jogo vamos conhecer, pensar e conversar em conjunto sobre os direitos da criança.
Nesta oficina, todos têm direito a participar e a usar a sua voz, a partilhar vivências e a refletir sobre como estes direitos se relacionam com as nossas vidas e as de todas as crianças à volta do mundo.
Horário: 6 a 10 maio | 10:00 | Público-alvo: escolas 1º ciclo; 11 maio | 15:00 | Público-alvo: famílias
25 de Abril, sempre no ar
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
Curadoria de André Cunha com a participação especial de Adelino Gomes, Fernando Alves e João Brites e outros.
Revolução que deu os passos decisivos na rádio, é na rádio que ela mais ecoa.
Voltamos aos passos das canções, dos repórteres que fintavam as sombras dos vampiros, do enviado especial estrangeiro tomado pela poesia que estava na rua e dos artistas de hoje que invadem e ocupam uma rádio porque ela ainda é a casa das palavras. Para que o microfone continue a ser poema e fale.
A partir do ciclo “Les œillets de la radio”, criado para o “Longueur d’ondes” de Brest, um dos maiores festivais de rádio do mundo, esta programação radiofónica em curso sintoniza-se em maio, no Museu do Aljube, com três sessões de escuta. Os ouvintes sentam-se no auditório do museu, como se viessem ao teatro ou ao cinema. Escutamos juntos, imaginamos juntos e refletimos juntos sobre aquilo que está no ar, à nossa volta.
Dias 7, 14 e 21 maio
Coprodução de Elsa Cornevin – Serena Productions.
Felizmente Há Luar!
São Luiz Teatro Municipal
Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro, é uma peça fundamental do teatro português do século XX, que retrata a resistência contra a ditadura do Estado Novo e a censura cultural. Inspirada na conspiração de Gomes Freire de Andrade contra a dominação inglesa, na primeira metade do século XIX, a obra faz uma alegoria à ditadura salazarista, apresentando questões universais sobre liberdade, poder, coragem e resistência.
Escrita em 1961, a peça é um testemunho intemporal da luta do povo português pela liberdade e justiça. A encomenda de uma ópera para assinalar a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 partiu da Orquestra Filarmónica Portuguesa.
A escolha recaiu no compositor Alexandre Delgado, que imediatamente propôs o Felizmente Há Luar!, de Luís de Sttau Monteiro. Esta não é apenas uma celebração artística, mas também uma homenagem à revolução que restaurou a democracia em Portugal. A obra de Sttau Monteiro, já impregnada de temáticas de resistência e luta pela liberdade, adquire assim uma ressonância ainda mais profunda ao ser invocada neste contexto. Trata-se de uma primeira adaptação da obra de Sttau Monteiro para o mundo da ópera, fazendo-se assim justiça a um texto maior na literatura teatral portuguesa.
Ópera com música e libreto de Alexandre Delgado, a partir de Luís de Sttau Monteiro; Encenação: Allex Aguilera; Direção artística e Musical: Osvaldo Ferreira; Direção de Arte: Nuno Esteves “Blue”.
Orquestra Filarmónica Portuguesa
Estreia.
Sala Luis Miguel Cintra
As Revoluções em Lisboa - 1640, 1820, 1910 e 1974
Museu de Lisboa - Palácio Pimenta
A principal exposição temporária do Museu de Lisboa em 2024, incidirá sobre as revoluções ocorridas em Lisboa desde o século XIV até ao 25 de abril, do ponto de vista do território, dos principais acontecimentos e das mudanças sentidas na própria cidade.
Serão contadas histórias sobre vários aspetos das revoluções de 1343-45, 1640, 1820, 1910 e 1974. Com o título provisório de “As Revoluções em Lisboa”, estará patente no Museu de Lisboa – Palácio Pimenta (Pavilhão Preto) de 9 de maio 2024 a 5 de janeiro 2025.
O comissariado desta exposição é assegurado pelo Prof. Daniel Alves (Universidade Nova), coadjuvado pelo historiador Sérgio Monteiro Abrantes (Universidade Nova) e por investigadores do Museu de Lisboa. Haverá programação paralela à exposição, nomeadamente palestras, espetáculos, visitas guiadas e oficinas, cujas temáticas e datas específicas ainda não estão definidas.
Pavilhão Preto
Os Militares e a Transição para a Democracia: problemas e soluções
Biblioteca de Alcântara
Participação de David Castaño (IPRI-UNL)
Público-alvo: geral
Entrada livre
Memórias de Abril
Biblioteca Palácio Galveias
Em Memórias de Abril evoca-se a História e as estórias do passado recente de um país que é o nosso. Partindo de testemunhos reais de familiares, amigos e desconhecidos, revisita-se o quotidiano de um povo triste. Fala-se de guerra, prisão, censura, tortura, emigração e exílio. Mas fala-se também do sonho, da esperança e da resiliência desse mesmo povo que, a 25 de Abril de 1974, abriu caminho para a liberdade e para a democracia. A música/ambiente sonoro e os elementos plásticos ocupam, a par do texto e da interpretação, um papel fundamental em Memórias de Abril.
Criação e Interpretação: Lita Pedreira e Luís Geraldo (Estórias com asas).
Espetáculo seguido de um espaço de conversa.
Público-alvo: M/14 anos; público escolar e público geral
Entrada gratuita mediante marcação prévia para: bib.galveias.infantil@cm-lisboa.pt
A maior conquista de Abril - referente ao SNS
Biblioteca de Alcântara
Público-alvo: geral
Entrada livre
Dez Histórias de Liberdade – de Escravo a Liberto, em época romana
Museu de Lisboa - Teatro Romano
Falar de liberdade no tempo do Império Romano pode parecer um contrassenso, mas a verdade é que os teatros da época podem ser considerados os mais democráticos dos edifícios. A todos era permitida a entrada e todos assistiam aos faustosos espetáculos. Escravos, libertos, desfortunados da vida partilhavam o espaço com senadores e filósofos, com ricos industriais e cavaleiros. Mas o que sabemos, na verdade, sobre quem visitava estes espaços?
Num regime que baseou o seu poder na subjugação do outro, como foi o império romano, há histórias de sobrevivência, de adaptação, de felicidade e até de vitória. No Teatro Romano de Lisboa vamos poder conhecer algumas destas histórias, que aqui tiveram lugar há quase 2000 anos.
Falar Zeca Afonso
Biblioteca da Penha de França
José Moças, divulgador das tradições musicais portuguesas, apresenta Zeca Afonso acompanhando a leitura com a musicalidade da música de intervenção.
Público-alvo: geral
Entrada gratuita
Na Substância do Tempo
Castelo de São Jorge
Espetáculo pela CPBC (Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo) inspirado na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen.
O que faz falta é avisar a malta - a nova música de intervenção
Biblioteca de Alcântara
Conversas em torno da nova música de intervenção, com Luís Varatojo, Luca Argel e Estraca.
Moderação de Ricardo Alexandre
Público-alvo: geral
Entrada livre
Um Só dia no Jardim
Biblioteca Palácio Galveias
Um concerto de Joana Alegre, acompanhada de André Santos (guitarras/ cordofone), Vicente Palma (piano/teclas) e Joel Silva (percussão).
Este é um espetáculo idealizado por Joana Alegre para celebrar o encontro entre poesia e música, com especial enfoque na obra de Manuel Alegre e a celebração dos 50 anos do 25 de Abril.
Com música e voz de Joana Alegre e algumas composições já celebrizadas de José Niza, António Portugal, entre outros, o espetáculo tem direção musical de André Santos, com Vicente Palma ao piano, integrando também a possibilidade de participação de convidados de renome.
Público-alvo: geral
Entrada livre
Cadernos do Arquivo Municipal
Arquivo Municipal Fotográfico
Este lançamento inclui um dossier temático com o título “Um tempo após um contratempo: reverberações persistentes da Revolução dos Cravos”, coordenado por Paula Godinho (FCSH, Universidade NOVA de Lisboa) e Ricardo Andrade (FCSH, Universidade NOVA de Lisboa). Este número terá uma edição especial impressa de 200 exemplares que serão distribuídos gratuitamente por bibliotecas e centros de documentação de todo o país.
Público-alvo: estudantes, investigadores, académicos e curiosos sobre o tema
Entrada livre
Escrever história durante a ditadura portuguesa (1926-1974)
Biblioteca Palácio Galveias
O objetivo desta apresentação, por Christophe Araújo, é de identificar quais foram as limitações ou os incentivos vividos pelos historiadores ativos durante o regime autoritário. Pretende desta forma abordar como o poder autoritário se apoderou da comunidade histórica, evidenciar as características da condição de historiador durante a ditadura, mas também ressaltar a pluralidade de posições políticas e o seu impacto no campo científico.
Público-alvo: geral
Entrada livre
O crescimento dos populismos e dos perigos que ameaçam as democracias
Biblioteca de Alcântara
Álvaro de Vasconcelos é fundador do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais de Lisboa (IEEI), do qual é, desde a fundação (1981), diretor do conselho gestor e diretor geral. Atuou como conselheiro especial de Defesa e Relações Internas para o governo português e tem numerosas publicações sobre política internacional e europeia. É o autor e coeditor de diversos livros e artigos e colaborador assíduo da imprensa portuguesa escrita, falada e televisionada, sendo também frequentemente requisitado para falar à imprensa europeia. É frequentemente convidado como palestrante principal em conferências de universidades europeias e dos Estados Unidos. Nos últimos anos, tem atuado na gestão de redes com enfoque na coordenação da EuroMeSCo, uma forte rede euro-mediterrânea de pesquisa em política de segurança e internacional.
Público-alvo: geral
Entrada livre
Abril Mater: maternidade e parto antes e depois da revolução
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
Um projeto em que a pesquisa começa por documentar os acontecimentos que marcaram a história do país nas décadas de 1960 a 1980, para, a partir daí, reconstituir a evolução da assistência em saúde materna no país e traçar o caminho percorrido em matéria de proteção de direitos das mulheres e das crianças.
Tendo um cariz exploratório, ABRIL MATER ensaia uma metodologia plural, de pendor qualitativo, baseada na combinação da análise de arquivos com a recolha de testemunhos sobre as vivências da maternidade nos períodos que antecederam e se seguiram à Revolução de Abril de 1974.
Incidindo sobre um contexto de profundas e aceleradas transformações sociais, o projeto procura perceber de que forma as representações e práticas da maternidade se relacionam com os ambientes culturais, políticos e sociais de onde emergem e como, assim, vão estando sujeitas a sucessivas reconfigurações. Nesse caminho, a pesquisa trará ainda à luz testemunhos e experiências de maternidade peculiares, como aquelas que foram protagonizadas por mulheres no contexto da clandestinidade.
No ano em que se celebram os 50 anos da Revolução de 1974, o projeto ABRIL MATER vai culminar na criação de novos arquivos e conteúdos originais, que, ademais de contribuírem para a preservação de memórias pessoais e coletivas, poderão servir de base à continuidade da investigação e ao aprofundamento do conhecimento sobre práticas e representações da maternidade em Portugal.
Uma parceria com CIES – ISCTE
Resistir à distância - Como se faz oposição no exílio?
São Luiz Teatro Municipal
A história do 25 de Abril não se conta sem os exilados políticos. Em ano de comemorações do 50º aniversário da revolução, no Teatro São Luiz ouvem-se histórias de refugiados que, em sentido contrário, escolheram Portugal como exílio. Quem são os refugiados políticos que vivem atualmente aqui? Como se faz oposição e resistência a milhares de quilómetros de distância?
É este o tema da conversa trazida pela Associação Pão a Pão (PAP) — uma ONGD (Organização Não Governamental para o Desenvolvimento) que promove a integração de pessoas refugiadas e imigrantes através do seu saber, experiência e cultura. E, como muito disso passa também pela mesa, a PAP cria um momento de partilha gastronómica, fazendo do pão a ponte que nos conduz a cozinhas de várias origens e geografias e que nos liga uns aos outros.
Conversas / Debate / jantar da Associação Pão a Pão / Mezze
Sala Bernardo Sassetti
Organização: Associação Pão a Pão / Mezze
Sombras andantes
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
“Sombras Andantes” é um espetáculo de André Murraças sobre a relação do Estado Novo com os homossexuais. É um solo de teatro que mistura o documental com o ficcional sobre as vidas homossexuais que o Estado Novo foi perseguindo, incomodando e castigando ao longo de décadas. Desde as primeiras prisões por delito, à evolução do poder e intensificação da carga policial, até à possível resistência, tentar-se-á conhecer quem foram estes homens e mulheres com vidas escondidas ou duplas, alguns deles com profissões triviais, outros ligados ao espetáculo ou às lutas políticas. Para além de relatos sobre anónimos baseados nos arquivos da Polícia Judiciária, o espetáculo destacará o poeta António Botto e o escândalo da Literatura de
Sodoma (que vitimou ainda os escritores Judith Teixeira e Raul Leal), o bailarino encarcerado Valentim de Barros, Júlio Fogaça – dirigente do PCP, ou o médico Egas Moniz que considerou a homossexualidade como doença e contribuiu assim para a criação do estigma e sua validação como crime. Quem foram estes homens e como se construiu um poder repressor que culminou com o Estado Novo? Que histórias não conhecemos?
São Lourenço e o Diabo
Museu da Marioneta
Em 1974, Helena Vaz, artista plástica, e José Alberto Gil, músico, fundam, juntamente com o tenor Fernando Serafim, a Companhia de Marionetas de São Lourenço e o Diabo O trabalho desenvolvido pela Companhia de São Lourenço e o Diabo vai revolucionar o panorama da arte da marioneta em Portugal. O objetivo era estudar e reconstituir o espírito e os percursos dos marionetistas itinerantes dos séculos XVIII e XIX, associando as marionetas à música e à ópera-cómica. A Companhia inspirada em textos de António José da Silva – O Judeu, vai desenvolver todo um trabalho criativo inovador, com marionetas construídas pela Helena Vaz, e métodos próprios de encenação e manipulação à vista. Em final dos anos 90, a Companhia é extinta e o seu acervo será o ponto de partida para o atual Museu da Marioneta.
Esta exposição, onde se mostram diversas marionetas e adereços, procura retraçar a história desta Companhia que se destacou por um trabalho inédito e inovador e particularmente criativo na arte da marioneta.
A Companhia de Marionetas de São Lourenço e o Diabo
Museu da Marioneta
Em complemento à exposição temporária, serão exibidos documentários, provenientes dos arquivos da RTP, que retraçam momentos da história da Companhia de Marionetas de São Lourenço e o Diabo.
Júlio Resende Fado Jazz – Filhos da Revolução
São Luiz Teatro Municipal
Júlio Resende tem a capacidade profunda de reinventar a música tradicional portuguesa, intensa e emocional, através do piano", escreve a renomada revista de música mundial “Songlines” sobre o pianista e compositor português.
O seu conceito de “Fado Jazz” é um exemplo perfeito do Jazz como uma linguagem global de expressão musical livre - um conceito que a ACT tem mantido desde a sua fundação, há mais de 30 anos. A liberdade do povo português está intimamente associada à Revolução dos Cravos de 1974, à qual Júlio Resende dedica a música "Filhos da Revolução". O derrube pacífico do ditador Salazar não só abriu caminho para a democracia, mas também marcou o fim das guerras coloniais portuguesas em Moçambique e Angola. "Sem a revolução, eu nem sequer existiria", diz Júlio Resende. "Meu pai é de Angola, e depois da revolução, emigrou para Portugal, onde conheceu a minha mãe.
A revolução também concedeu liberdade de expressão ao povo português. "A liberdade de me expressar é uma das coisas que mais valorizo", diz Resende, "e o Jazz é a música que mais permite isso, sem fronteiras nem restrições".
Portanto, a combinação de Fado e Jazz foi uma escolha natural desde o início. Ainda assim, a música de Resende não é meramente uma adaptação de canções tradicionais, mas prospera nas suas composições originais encantadoramente belas e movidas por melodias que incorporam perfeitamente o espírito dos dois mundos.
Júlio Resende, piano; Alexandre Frazão, bateria; André Rosinha, contrabaixo; Bruno Chaveiro, guitarra portuguesa.
Sala Luis Miguel Cintra
Ler e Ouvir a Revolução: Literatura e Música no 25 de Abril
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
Sessões de leitura pública e interpretação musical cruzam literatura e música do período revolucionário, partindo da produção artística portuguesa de 1974 e seguintes anos.
Organização: CHAM – Centro de Humanidades (NOVA FSCH-UAc) e Departamento de Ciências Musicais da NOVA FSCH. Uma parceria do Museu do Aljube, Resistência e Liberdade e das Comissão Comemorativa dos 50 Anos da 25 de Abril.
Um Arquivo Vivo na Quinta do Alegre
Quinta Alegre – Um Teatro em cada Bairro
Pelo Teatro do Vestido
Originalmente concebido como projeto site-specific de instalação de materiais do arquivo político e afetivo do Teatro do Vestido (o projeto Quando o museu vivo se torna físico, São Luiz Teatro Municipal, 2016), esta exposição performativa encontra agora uma segunda vida-casa na Quinta Alegre, Palácio do Marquês do Alegrete.
No ano em que se comemoram 50 anos desde o dia 25 de Abril de 1974, o Teatro do Vestido resgata os seus artefactos em torno dessa memória, e com eles constrói um percurso pelas salas do Palácio do Marques do Alegrete, na Quinta Alegre, um arquivo vivo na quinta alegre procurando motivar a comunidade intergeracional envolvente a encontrar-se com estes fragmentos de uma história e memória maiores, e assim formular novas perguntas e novas formas de querer-saber.
6 sessões horários a confirmar
Público-alvo: público geral
Dias de Marvila
Biblioteca de Marvila
Projeto de continuidade que tem por objetivo estabelecer fluxos relacionais entre a freguesia de Marvila e a restante cidade de Lisboa.
Uma programação cultural desenhada em conjunto com residentes, associações locais, instituições e organizações e artistas culturais. Os temas a debater são escolhas feitas pela população da freguesia numa metodologia de participação/ação, sendo que, em 2024, vai ser lançada a proposta de abordar, entre outros temas, a constituição portuguesa nascida após o 25 de Abril.
Público-alvo: geral
MFA - Mostra de Filmes em Alcântara
Videoteca
Mostra de cinema que retrata de forma multifacetada o cinema do antes, do durante e do pós 25 de Abril, desde o filmar em ditadura, passando pela urgência do registo da revolução, até ao documentário histórico.
Realiza-se, em simultâneo, uma campanha de recolha de filmes amadores sobre o 25 de abril, sendo a contrapartida a entrega da cópia digital e a devolução dos originais.
Coorganização: Assembleia Municipal de Lisboa, Videoteca e Junta de Freguesia de Alcântara
Pensar o 25 de Abril através das Humanidades
A série «50 Anos do 25 de Abril» de «CHAM Talks, um podcast para ouvir ciência» pretende contribuir para o conhecimento sobre o nosso mundo e mostrar que as Humanidades dão um contributo fundamental para a reflexão do que é a sociedade humana, nomeadamente a Revolução portuguesa. Estamos continuamente a fazer novas descobertas e a reconhecer novas relações entre campos, autores e geografias. Esta é também uma forma de celebrar Abril e tudo o que proporcionou, nomeadamente na liberdade de pensamento e ação e no acesso à cultura e à educação.
5 abril – online - A censura ao longo do tempo até 1974
Com João Luís Lisboa
12 abril – online - Salgueiro Maia, o seu jornal e o poder do humor.
Com João Pedro Ferreira
19 abril – online - Paulo Freire e a Revolução portuguesa.
Com Débora Dias
26 abril – online - A canção de protesto e a sua herança no rap.
Com Federica Lupati
Uma parceria CHAM – Centro de Humanidades (NOVA FCSH–UAc), do Museu do Aljube Resistência e Liberdade e Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril.
Sintonizar Abril com as Antenas no Ar
Teatro Luís de Camões
As palavras e os sons habitam o nosso quotidiano. E as histórias também: as notícias que ouvimos, conversas cruzadas que apanhamos na escola, em casa, no autocarro, no café. Pois, a Liberdade em Portugal foi transmitida nas ondas da Rádio e nós vamos ouvir e contar ao microfone o que ela é para nós. Nesta oficina de rádio vamos conhecer a nossa voz, ouvir alguns sons do 25 de Abril e falar de Liberdade. Com recurso a jornais, a um gravador, microfone e bloco de notas vamos entrevistar pessoas, gravar textos e recolher ambientes. Com o material recolhido vamos construir uma emissão de rádio com notícias, crónicas, entrevistas e outros formatos sugeridos pelos meninos.
Dias: 6, 13, 20 e 27 abril
Público-alvo: crianças a partir dos 10 anos
Toma, Liberdade! (Com ou sem vírgula?)
Museu Bordalo Pinheiro
Na comemoração dos 50 anos do 25 de Abril, o Museu Bordalo Pinheiro declara de forma abusiva O Zé Povinho é quem mais ordena!. Esclareçamos, Bordalo não fez ideia do que foi a Revolução de Abril, viveu bem antes, mas foi um defensor da Liberdade. Por isso, ousamos guiar-nos pelo gesto do Zé Povinho, personagem criada pelo artista, para reflectir sobre Liberdade na obra de Bordalo. Com vírgula ou sem vírgula, qualquer semelhança com a realidade que vivemos hoje é mera coincidência (ou não).
Horário: 7, 14, 21, 28 de abril 2024, todos os domingos - 11:00 às 12:00
Obrigatória inscrição, espírito crítico e humor: servicoeducativo@museubordalopinheiro.pt
Single Story
Quinta Alegre – Um Teatro em cada Bairro
Anabela e Sara, amigas desde a adolescência, contam em simultâneo e em formato de conferência as suas histórias de vida e como essas histórias individuais e pessoais se cruzam com a História de um país, em particular como foi vivido o 25 de Abril de 1974 e as repercussões que teve nas suas vidas.
Um espetáculo sobre o risco de se conhecer apenas uma única versão da mesma história quando esta afeta diferentes pessoas.
Com Anabela Almeida e Sara Duarte
Datas
10 abril | 10h30 e 14h30
11 abril | 14h30 (espetáculo + oficina de 50 min.)
Público-alvo: geral
14 abril | 17h
Público-alvo: escolas do 9º ano e secundário
25 de Abril
Biblioteca de Marvila
Peça do Teatro Contra-Senso que aborda o tema 25 de Abril.
Entrada livre
Rock Rendez Vous - Uma História Visual
Avenidas – Um Teatro em Cada Bairro
Dia 11 | 19:00 - 20:00 | Inauguração da exposição e lançamento do livro “Rock Rendez Vous - Uma História Visual” de Luís Carlos Amaro
Dia 20 | 16:30 - 18:30 | 1º conversa do ciclo “Rua da Beneficência, 175”
Entrada livre sujeita à lotação do espaço
Reserva obrigatória
Guião Para Um País Possível
Teatro do Bairro Alto
Peça de teatro documental sobre o trabalho das funcionárias responsáveis pela transcrição das sessões da Assembleia da República.
No parlamento português, entre as bancadas dos deputados e a tribuna com membros do Governo, existe, exatamente a meio da sala, uma secretária sem nada à volta onde trabalham dois funcionários que têm a missão de transcrever tudo o que ali é dito. Através dos seus dedos, registam-se os discursos, as intervenções, os apartes, as insubordinações e até os gestos. São centenas de milhares de páginas que registam debates, assembleias constituintes, votações, avanços e recuos nos direitos sociais, laborais e humanos. Guião para um país possível é um espetáculo de Sara Barros Leitão criado a partir destes registos, para contar os últimos cinquenta anos da nossa democracia. E o TBA, vizinho da Assembleia, recebe-o (como não podia deixar de ser) em abril.
Horário: sexta e sábado 19:30 / domingo 17:30
Duração 1h40
Público-alvo: M/12
Um Cravo Que Toca
Teatro Luís de Camões
No dia 25 de abril de 1974, Celeste Martins Caeiro passeava nas ruas de Lisboa com um molho de cravos na mão. A Celeste não era florista, não era produtora de flores, e muito menos tinha um jardim, mas a Celeste plantou um mar de cravos vermelhos que brotaram da ponta das armas dos militares que faziam a revolução no largo do Carmo nesse mesmo dia.
Dezoito mil duzentos e cinquenta dias depois, que é como quem conta 50 anos, a imagem desses cravos continua viçosa. Entretanto no decorrer deste tempo, o primeiro cravo que a Celeste ofereceu das suas mãos foi mudando de cor, alterou o perfume e murchou. Soltou as pétalas, tombou de corola ao chão e deitou-se. Foi-se libertando gradualmente da sua imagem pomposa e transformou-se em composto orgânico! A seguir, múltiplo que era nesta nova massa de moléculas fundiu-se na terra e gerou novas flores. Desta forma vive a liberdade.
de Filipe Pereira
Público-alvo: a partir dos 3 anos
Eduardo Gageiro
Biblioteca Orlando Ribeiro
O fotógrafo Eduardo Gageiro selecionou, do seu vasto espólio fotográfico, 25 fotografias representativas do período do 25 de abril de 1974. As fotografias expostas foram tiradas entre abril e maio de 1974.
Público-alvo: geral
Os Militares e a Guerra Colonial: a evolução das perceções políticas ao longo do conflito
Biblioteca de Alcântara
Com Joana Pontes (ISCTE - IHC)
Público-alvo: geral
Entrada livre
Os militares portugueses e a Guerra Fria: a importância da participação na NATO
Biblioteca de Alcântara
Com a presença de Daniel Marcos (FSCH – UNL)
Público-alvo: geral
Entrada livre
Vários textos
Biblioteca de Alcântara
Um conjunto de textos diversos, com interpretação do ator Carlos Vieira de Almeida e acompanhamento musical dos alunos da Escola Profissional Metropolitana.
Público-alvo: público geral
Entrada livre
Aprender com os Cravos
Biblioteca Camões
Oficina em que os participantes serão convidados a fazer cravos em papel crepe que farão parte da composição do manto de cravos da instalação “Cravos de Abril” a ser exposto no Varandim da Biblioteca Camões a partir de 23 de abril de 2024.
Esta oficina será orientada por Armanda Ferreira
Público-alvo: M/10 anos
Entrada gratuita mediante marcação prévia (lithales.soares@cm-lisboa.pt)
O Escravo que conquistou Lisboa
Museu de Lisboa - Teatro Romano
Em abril celebramos a liberdade. E se fosse há 2000 anos, teríamos razões para a celebrar? Uma visita ao Museu de Lisboa – Teatro Romano dedicada à questão da liberdade e como, num regime esclavagista como o de época romana, muitos venceram e viveram a liberdade.
Revolução que foste minha
Biblioteca de Alcântara
Um espetáculo de teatro e música, de Musicamara, com ilustrações musicais ao vivo, seguido de debate em torno da figura da escritora Eduarda Dionísio, autora homenageada no espetáculo.
Público-alvo: geral
Entrada gratuita mediante marcação
Bala – Teatro de Guerra
Quinta Alegre – Um Teatro em cada Bairro
Por Cátia Terrinca
A Paz é a Paz é o nome de um projeto que deu origem a um livro e a um espetáculo de teatro.
Maria João Carvalho foi a primeira mulher portuguesa repórter de guerra. Poemas e um diário acompanharam no privado a cobertura pública que fez da guerra de Sarajevo. O livro de A Paz é a Paz traz esta escrita menos conhecida da autora. Já o espetáculo de teatro parte desses documentos e procura a relação que outras mulheres estabelecem com a guerra enquanto: madrinhas, refugiadas, esposas, irmãs.
A proposta para esta tarde é lermos excertos da dramaturgia do espetáculo e conversarmos com as mulheres que contribuíram para a sua construção, pensando a partir das suas experiências a importância da paz. Algumas das que participaram e deram o seu contributo são de Santa Clara.
A Quinta Alegre acolhe este encontro de partilha, na fase final do trabalho e nas vésperas da estreia do espetáculo no Teatro Romano – Museu de Lisboa.
Uma coprodução Quinta Alegre e o Teatro Nacional D. Maria II
Fazer do Castelo, Abril
Castelo de São Jorge
de Raquel Guerreiro e Rita Souta.
Há 50 anos, que os cravos já não são só flores, mas também ideias de liberdade, união e justiça. E se cobríssemos o Castelo de São Jorge de liberdade, de abril, de cravos?! É isso que propomos durante o mês de abril. Através de oficinas de trabalhos manuais, ensinaremos a fazer um cravo de papel. Todos os visitantes são convidados a fazer o seu cravo e a deixar com ele uma mensagem de liberdade, no nosso Castelo. Venham criar connosco o maior mural de cravos e comemorar os 50 anos do 25 de abril.
Público-alvo: geral, M/6
Datas: 14, 21, 25 e 28 de abril.
Semear
Teatro do Bairro Alto
Alice Azevedo, Cristina Roldão, Flávio Almada, Liliana Correia/Colectivo Gaio e Maria Gil.
“Primeiro queima-se, depois nutre-se, fertiliza-se para então semear.
Gesto coletivo.
Fecundar. Fazer brotar.
Romper. Alastrar.
Inserido no momento histórico dos 50 anos da Revolução de Abril, – e não esquecendo que O 25 de Abril, nasceu em África – este ciclo propõe, olhar para o passado para sonhar futuros para além do futuro prometido pelas revoluções.
Colocar os dedos nas feridas, contemplar falhas e brechas, colher possibilidades e plantar utopias onde antes se dizia impossível.
Iniciamos no plural, a várias vozes, contrariando as estatísticas e a estrutura.
Convoca-se a dissidência, enraízam-se alianças.” Melissa Rodrigues.
Entrada livre (sujeita à duração) mediante levantamento prévio de bilhete no próprio dia a partir das 15:00 (no máximo de dois bilhetes por pessoa).
50 anos de 25 de Abril: Revoluções-Evoluções
São Luiz Teatro Municipal
O presente programa proposto pelo João Roiz Ensemble pretende marcar os 50 anos do 25 de Abril, constituindo-se como uma reflexão musical acerca da dialética – nem sempre pacífica – revolução/evolução. Se é certo que por vezes a evolução social e artística estagna e as revoluções aparecem como solução emergente para a progressão do Homem, é também certo que estas sempre encerram em si os perigos da destruição de valores sedimentados ao longo de muitas gerações, que só uma lenta maturação evolutiva permite que tragam frutos para o bem-estar da humanidade. Neste sentido, as obras que aqui se apresentam refletem esta dicotomia, por vezes conflituosa, entre estas duas visões do mundo: revolução e evolução. Poder-se-á notar este conflito num dos primeiros quartetos de Beethoven - op.18 nº4 -, quando o compositor estava ainda sob o jugo do fervor revolucionário que em inícios de Séc. XIX varria a Europa central, e que o levou a expandir de forma decisiva uma estética musical tão pacientemente solidificada nos 150 anos precedentes; em Schostakovich, por outro lado, ouvimos sem mácula os sons dos realismo socialista, a nova arte de vanguarda popular (a vanguarda de então); em Lopes-Graça e Eurico Carrapatoso, sob ângulos diferentes, é possível sentir o olhar para as tradições musicais mais profundas de um Portugal ainda não contaminado pelas músicas europeias, restos de um folclore puro, que diz mais sobre a importância da permanência e conservação de valores e tradições do que das técnicas musicais revolucionárias com que as mesmas são tratadas hoje em dia; em Puccini podemos escutar as belezas de uma arte musical europeia madura, de carácter conservador, que assumidamente rejeita as revoluções estéticas que aparecem nos finais do século XIX e inícios do século XX, e que, talvez por isso, é ainda um dos compositores mais amados dos públicos atuais.
João Roiz Ensemble: Vasken Fermanian, violino; João Mendes, violino; João Pedro Delgado, viola de arco; Ricardo Mota, violoncelo
Sala Mário Viegas
Antiprincesas: Catarina Eufémia
Parque José Gomes Ferreira
de Cláudia Gaiolas.
A história de Catarina Eufémia não tem princesas nem castelos, viagens a reinos distantes ou criaturas nunca antes imaginadas. É uma história de camponeses que trabalham a terra de sol a sol, a semear, a ceifar e a colher o trigo, que depois lhes será tirado das mãos. É uma história de injustiças, mas também de resistência. Catarina é a heroína desta história porque viveu uma vida dura, mas não perdeu a alegria e a vontade de lutar por um mundo melhor. Ela nasceu e morreu no Alentejo, enfrentou os poderosos e nunca deixou de cantar. No novo espetáculo do ciclo Antiprincesas, de Cláudia Gaiolas, vamos cantar com ela.
Horário: sábado - 11:00 e 16:00; domingo - 11:00 | Público-alvo: geral;
quinta e sexta - 10:00 | Público-alvo: escolas
Entrada livre
Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal/EGEAC – Planeamento e Produção de Eventos em coprodução com o Teatro Meia Volta e Depois à Esquerda Quando Eu Disser.
A Paz é a Paz
Museu de Lisboa - Teatro Romano
Pretende colocar o público frente-a-frente e olhos-nos-olhos, entre o conflito e o poema, tateando a espessura da paz entre os escombros.
A partir da história de vida, das reportagens e dos poemas de Maria João Carvalho, figueirense e primeira mulher portuguesa repórter de guerra, ergue-se um espetáculo sobre a Paz - envolvendo na pesquisa, para além da própria autora, antigas madrinhas de guerra e refugiadas ucranianas, bem como, mulheres de ex-combatentes, residentes na Figueira da Foz, em Lisboa e em Portalegre.
Filmes amadores sobre o 25 de Abril de 1974
Arquivo Municipal de Lisboa - Videoteca
Conversa com Rui Táboas, Ezequiel Silva, José Diogo Gonçalves (a confirmar), José Balbino
(a confirmar), cidadãos que viveram os acontecimentos e que nos vão falar do 25 de Abril e do futuro.
Público-alvo: geral
Entrada livre
O 25 de Abril e 50 anos de Mulheres em Imagens
Biblioteca Belém
Com Teresa Paixão, Diretora da RTP 2.
Quis Saber Quem Sou
São Luiz Teatro Municipal
“Quis saber quem sou” foi exatamente a primeira frase de pendor revolucionário do início da democracia em Portugal, ouvida ainda a 24 de abril de 1974, às 22 horas e 55 minutos, nas ondas dos Emissores Associados. O primeiro verso da canção E Depois do Adeus, pleno de questionamento individual e coletivo, cantado por Paulo de Carvalho, marca o momento histórico do arranque da revolução, tornando o que era pouco mais do que uma canção de amor num símbolo da liberdade.
O espetáculo, com texto e encenação de Pedro Penim, é um dos momentos emblemáticos da programação do ciclo Abril Abriu do Teatro Nacional D. Maria II. A meio caminho entre o concerto e a peça de teatro, Quis Saber Quem Sou pretende revisitar as canções da revolução, as palavras de ordem, as cantigas que eram armas, mas também as histórias pessoais das gerações que fizeram o 25 de Abril, trazendo para o palco jovens atores / cantores / instrumentistas entre os 16 e os 20 anos, escolhidos numa audição a nível nacional, e colocando nas suas vozes e nos seus corpos de hoje, e do futuro, a memória das palavras da liberdade.
Horário: quarta a sábado: 20:00; domingo: 17:30
28 abril, 17:30 LGP
26 abril, 20:00; 28 abril, 17:30 Audiodescrição
Teatro Nacional D. Maria II
Festa A Liberdade Passa Por Aqui
Museu do Aljube - Resistência e Liberdade
Dois dias de festa para celebrar a Revolução e a conquista da Liberdade! Vamos celebrar os 50 anos do 25 de abril neste lugar de memória tão simbólico, com muita música, criatividade e alegria!
Batucadeiras das Olaias / Samba Sem Fronteiras / DIDI
20 abril 2024
Mãe Bruxa / Celina da Piedade / Tropicaustica
21 abril 2024
“Participação Livre no Grupo de Trabalho”
Inês Vieira da Silva (colagens) e Nuno Saraiva (ilustração)
20 e 21 abril 2024
Palavra: poesia e revolução
Casa Fernando Pessoa
Com Mia Tomé.
Exercícios de leitura e interpretação, a partir de poemas de várias autoras que também fizeram a revolução, como Maria Teresa Horta, Natália Correia, Maria Velho da Costa, Maria Isabel Barreno.
O workshop culminará com a gravação dos poemas trabalhados na sessão, para a criação de um arquivo sonoro.
Público-alvo: 13 aos 18 anos.
Atelier de Pensamento e Liberdade
Biblioteca Belém
Oficina da mediadora cultural Ana Sofia Nunes, dedicada ao ato de pensar em liberdade. Pensar permite-nos modelar a nossa forma de ver o mundo e tudo o que está à nossa volta. Pensar permite-nos saber como nos havemos de relacionar com o mundo. O que é o ato de pensar? Para onde vão os pensamentos quando nos esquecemos deles? Desde sempre o ser humano pensou, mas será que sempre pôde expressar o seu pensamento? Como eram os pensamentos em março de 1974 em Portugal? E nos dias de hoje, como é aqui e acolá, no mundo?
Público-alvo: entre os 7 e os 11 anos
Entrada gratuita mediante marcação prévia
A maior flor do mundo
Quando lemos A Maior flor do Mundo todos os caminhos nos levam ao mesmo lugar “E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar? “. Porque perdem os crescidos a capacidade de ser livre e sonhar?
Espetáculo encenado por Vasco Letria e coreografado por Paula Pinto (diretora artística de Compota/Sentidos Ilimitados), dirigido a crianças, mas também a adultos, porque a beleza e a magia são uma linguagem universal.
A palavra. A música. A dança.
Estes serão os ingredientes para 45 minutos de espetáculo onde o livro – integrado no Plano Nacional de Leitura - ganhará vida e um novo olhar, e se tornará inesquecível.
Público-alvo: famílias com crianças a partir dos 6 anos
Entrada gratuita mediante marcação prévia para: umteatroemcadabairro.corucheus@cm-lisboa.pt
Caderno de Abril, canções revisitadas
Biblioteca Camões
Um projeto literário que pretende relembrar Abril de 1974, o que foi antes, o que está a ser depois, passados que foram cinquenta anos. O Caderno de Abril, agora lançado, é um texto intimista, biográfico, uma ensaística poética que convoca memórias, que invoca considerações pessoais. Um testemunho na primeira pessoa, em que convivem o real, com o factual, com o ficcional.
Público-alvo: geral
Entrada livre
Cravos de Abril
Biblioteca Camões
O varandim da fachada principal da Biblioteca Camões vai ser o “palco” do acolhimento da instalação Cravos de Abril. Toda a dimensão do varandim será coberta por um manto de cravos feitos de papel crepe com a colaboração da comunidade local, escolas do 1.º ciclo, Centro de Dia da JF da Misericórdia e voluntários.
Conceção/orientação de Lithales Soares | BLX
Público-alvo: geral
Entrada livre
Cravos de Abril | Diálogos Ibéricos
Biblioteca de Alcântara
Inauguração da exposição Diálogos Ibéricos e lançamento do livro Claveles Rotos de António Mata Hueta, editado por Jesús Cogolludo.
Exposição do coletivo de artistas António Delgado, pintura e escultura; António Mata, fotografia digital; Jesús Romero, técnicas mistas; José Brito, pintura; Megumi Karasawa, pintura; Tomás Verdugo, pintura e livros de autor.
Na inauguração haverá poesia e música com Isabel Montero, Rosa Vidal, António Mata e José Brito e participação especial de Pedro Branco.
Público-alvo: geral
Entrada livre com marcação prévia para bib.alcantara@cm-lisboa.pt.
Dia do Livro - Noite da Rádio
Casa Fernando Pessoa
Na noite de 24 para 25 de abril de 1974, foi a rádio a dizer a primeira palavra. Agora, queremos que seja também a voz da rádio a recuperar a força que está inscrita nos livros. Procurámos textos escritos em diferentes tempos e lugares, poesia, romance, não ficção, diferentes em tudo, menos no poder que reconhecem à palavra liberdade.
Passamos a palavra justa aos jornalistas de rádio.
Entrada livre
O Triunfo do Cravo
Cinema São Jorge
No cinquentenário da Revolução dos Cravos e no ano em que celebra 20 anos de vida, o Atelier Musical, da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, apresenta, “O TRIUNFO DO CRAVO”, a partir de “Um dia cheirou-me a Cravos”, filme-espetáculo realizado durante o confinamento imposto pela pandemia Covid19, em 2020.
Uma homenagem à Revolução dos Cravos, aos seus artistas, à sua música, aos seus heróis e acontecimentos históricos, antes, durante e depois do dia 25 de Abril de 1974. Um tributo ao valor mais alto da Humanidade: A Liberdade!
O coro e a orquestra deste atelier convidam a juntar-se a si vários outros artistas do panorama nacional, num total de mais de 300 artistas.
Texto original - Ana Maria Marques Adaptação/encenação/direção artística - Bruno Cochat / Ruben Saints Direção coral - Teresa Cordeiro
Direção de orquestra – Tiago Oliveira
Arranjos e orquestrações - Carlos Garcia / João Antunes
Fotografia – Alfredo Cunha
Desenhos – Alunos do Atelier Musical do ano 2019/2020
Imagem (Cartaz) – Ana Paula Gens
Vídeos - João Vasco / Marta Vaz
Produção – Escola Artística de Música do Conservatório Nacional
Horário: 24 abril, 19:00; 25 abril, 14:00
50 anos de Liberdade: entre linhas e cores
Com curadoria de Marta Amorim
Nesta sessão especial, realizamos uma oficina de tricô em que os participantes podem aprender os pontos básicos para criar um cravo.
Público-alvo: M/6
Equid’Artes – A Arte nos Movimentos Sociais
Uma Ideia de Futuro
Praça do Comércio
Seis estórias, contadas na primeira pessoa por seis jovens, traçam um retrato do Portugal de hoje e mostram-nos o caminho que fizemos para chegar aqui. Perspetivas pessoais, mas também informação concreta com dados, factos e protagonistas.
Seis estórias que servem de interlúdio, e de contexto, a outros tantos atos musicais, onde uma orquestra sinfónica, dois grupos corais e vários solistas, num total de cento e oitenta músicos, vão construindo a banda sonora composta a partir de canções de José Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Fausto, Adriano Correia de Oliveira, Fernando Lopes Graça e Carlos Paredes. Um sistema multi-ecrã, com imagens sincronizadas entre si, dá contexto às estórias e às canções, num espetáculo totalmente audiovisual.
Na parte final, juntam-se ao elenco vários convidados para a interpretação de uma nova canção, “Abril é Sempre Primavera”, escrita especialmente para a ocasião, com letra de José Luís Peixoto e música de Luís Varatojo e Filipe Raposo.
Neste espetáculo recuperamos a memória da Revolução dos Cravos, valorizamos os cinquenta anos de democracia, e projetamos uma ideia de futuro, para que os próximos cinquenta sejam, também, motivo de celebração e orgulho. Terminamos com um apontamento piromusical que envolverá todos os espetadores.
Conceção e Direção Artística Luís Varatojo
Público-alvo: geral
Entrada livre.
Portas Abertas dos Paços do Concelho
O atual edifício dos Paços do Concelho de Lisboa foi mandado construir após um incêndio, na madrugada de 1863, ter destruído os Paços Pombalinos. A reconstrução começou em 1867, sob a direção do arquiteto Domingos Parente da Silva, e foi concluída já no início do século XX, com José Luís Monteiro.
Este edifício foi palco de vários acontecimentos importantes, entre os quais, a 5 de outubro de 1910, a Proclamação, na sua varanda nobre, da República em Portugal.
Os Paços do Concelho estão integrados numa praça ampla, que, no seu conjunto (paços e pelourinho) constitui o símbolo máximo do poder concelhio. O edifício, de um estilo neoclássico sóbrio e elegante apresenta na sua fachada um frontão esculpido, da autoria de Calmels, que apresenta no centro o brasão da cidade ladeado pelas figuras do Amor e da Liberdade, mais os génios da Ciência, Navegação, Indústria e Comércio.
O seu interior destaca-se por uma intervenção decorativa de grande qualidade. Entre os elementos mais importantes destaque para a escadaria nobre em mármore dramaticamente iluminada por uma cúpula de ferro e vidro, revestida no seu interior por uma pintura da autoria de Columbano Bordalo Pinheiro e José Malhoa.
25/4 Antologia de Poemas de Abril
Biblioteca Palácio Galveias
Apresentação do livro 25/4 Antologia de Poemas de Abril (coord. e edição de Elefante Editores).
Nos cinquenta anos da revolução de 25 de Abril, 25 poetas e 4 artistas celebram a data. Um momento de partilha entre palavras e imagens com vários olhares sobre a data mais importante do século XX em Portugal.
Público-alvo: geral
Entrada livre
Um jardim de cravos
Galeria Municipal Quadrum
No espaço que outrora foi uma horta vertical, as Galerias Municipais organizam uma plantação de cravos vermelhos para florescer no 25 de Abril.
Corrida da Liberdade
Largo do Carmo
Praça dos Restauradores
Praça Marquês de Pombal
Praça do Campo Pequeno
45ª Edição da A Corrida da Liberdade, uma prova com grande tradição no panorama desportivo, social e cultural da cidade de Lisboa, que pretende contribuir para a memória coletiva da cidade e dos seus habitantes, relembrando e comemorando uma data historicamente relevante e marcante para o país e em especial para a cidade, principal palco da revolução de abril de 1974.
Dado que o objetivo principal da corrida é homenagear o 25 de abril de 1974, as partidas dos 3 percursos têm lugar em locais históricos da ação militar do Movimento das Forças Armadas em 25 de abril de 1974.
Inscrições gratuitas até 18 de abril
Organização:
FCDL - Federação das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto do Distrito de Lisboa
ACCL - Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa
A25A - Associação 25 de Abril.
Marioneta Livre!
Museu da Marioneta
Pela Oficina Relâmpago
No dia em que se celebram os 50 anos da Revolução dos Cravos, os visitantes do Museu da Marioneta serão convidados a criar a sua própria personagem.
Público-alvo: geral
Não publico porque não posso
Palácio Foz
Este percurso pela baixa de Lisboa baseia-se nos textos de Fernando Pessoa sobre a censura e a liberdade de expressão (1926-1935), enquadrados nas mudanças culturais e artísticas impostas pelo Estado Novo. Através de vários pontos, do Palácio Foz ao Largo do Carmo, conheceremos as limitações colocadas ao exercício de escritor, sentidas por Pessoa e muitos outros artistas, seus contemporâneos.
Ponto de encontro: Palácio Foz, Praça dos Restauradores 13, 1250 -187 Lisboa
Público-alvo: adultos
Gratuito, sujeito a inscrição através de servicoeducativo@casafernandopessoa.pt
Casa Fernando Pessoa
Rádio Clandestina
O projeto tem por objetivo a comemoração dos 50 anos da revolução Portuguesa de 1974. Trata-se de um espetáculo pensado para público jovem (a partir dos 6 anos), e público em geral, que passa por três momentos marcantes da nossa história recente: o antes, o durante e o pós revolução. Estes momentos são assinalados a partir das canções escolhidas para o espetáculo, dando a ver a perspetiva de uma rádio clandestina sobre os acontecimentos que transformaram o país.
30 min espetáculo + 30 min oficina
Texto e Direção Isabel Costa // Os Possessos
Interpretação Catarina Rôlo Salgueiro, Isabel Costa e Leonor Buescu
Apoio à Dramaturgia Leonor Buescu
30 min espetáculo + 30 min oficina
M/6
Uma produção Os Possessos
Co-produção: Avenidas-Um Teatro em cada Bairro
Desfile
Praça Marquês de Pombal
Praça D. Pedro IV (Rossio)
O desfile inicia-se na Praça Marquês de Pombal, segue pela Avenida da Liberdade e termina na Praça D. Pedro IV (Rossio), onde terão lugar 2 intervenções e vários momentos culturais com atuação de vários grupos.
Percurso: Praça D. Pedro IV (Rossio), Avenida da Liberdade, Estátua do Marquês de Pombal
Comissão Promotora das Comemorações Populares do 25 de Abril
Maria Liberdade
Museu da Marioneta
Manuel Dias e a companhia Trulé regressam ao Museu da Marioneta com a magia dos Robertos.
Maria Liberdade traz-nos uma história de celebração e de luta contra os poderes opressores, num espetáculo acompanhado por música ao vivo.
Público-alvo: geral
Autopsychografia
Casa Fernando Pessoa
De Andrea Conangla.
Cantora e compositora-improvisadora, Andrea Conangla concentra o seu trabalho criativo em temas sociopolíticos, como os social media, feminismo e política corporal.
Em abril, apresenta o seu primeiro álbum a solo num concerto multimédia integrado nas celebrações dos 50 anos do 25 de abril. Através de textos de Fernando Pessoa musicados por compositores e compositoras de vários pontos do continente, o álbum espelha a diversidade, a riqueza e os frutos culturais e de cidadania do projeto europeu.
Com obras de Helmut Lachenmann, Simone Cardini, Sara Glojnarić, Igor C. Silva e Sofia Borges.
Apoios: Fundação GDA, Musikfonds, InSzene:Vokal do Deutsche Musikrat, Projeto DME.
Memórias de uma Falsificadora
Evocação da vida de Margarida Tengarrinha, sobretudo no período em que viveu na clandestinidade (1954-1974): o seu trabalho como falsificadora, a mudança constante de casa e de identidade, o assassinato do companheiro pela PIDE, o isolamento da família e dos amigos. A atriz recria os passos mais importantes do seu percurso e dá voz à perspetiva das mulheres sobre a vida na clandestinidade.
Adaptação e encenação de Joaquim Horta e interpretação de Catarina Requeijo
Público-alvo: M/14
Marcação obrigatória até 48h antes do espetáculo
Mais Alto!
Teatro Luís de Camões
De Afonso Cabral, Francisca Cortesão, Inês Sousa, Isabel Minhós Martins e Sérgio Nascimento.
Porque em 2024 se celebram os 50 anos da revolução do 25 de Abril de 1974, o concerto Mais alto! regressa ao palco do LU.CA com um alinhamento novo.
Músicas que fizeram sonhar, suspirar, conspirar... e talvez revolucionar todos os homens e mulheres que viviam atrás desta porta fechada que era Portugal. Venham cantar connosco e não permitir, nunca!, que esta porta se feche outra vez.
Horário: 27 abril, 16:30 e 18:30; 28 abril, 11:30 e 16:30
Oficina de memórias 50 anos de Abril
Conversa sobre as memórias do 25 abril pelo grupo de Vidas e Memórias do Bairro de Alvalade.
Público-alvo: adulto
Entrada livre
Grupo de Vidas e Memórias do Bairro de Alvalade
Era uma vez um país a preto e branco: estórias de Abril
Biblioteca de Alcântara
Em Era uma vez um país a preto e branco: estórias de Abril fazemos uma viagem ao passado para falarmos do dia-a-dia do nosso país durante a ditadura do Estado Novo e descobrirmos o significado da palavra “Revolução”. "Na escola as meninas estavam separadas dos meninos... não podiam estar juntos na mesma sala... E muitos não iam à escola! Começavam a trabalhar muito cedo, para ajudar os pais... Aos 6, 7 anos, às vezes mais cedo... Alguns nunca chegaram a aprender a ler ou a escrever... Shttt!... Fala baixo!... Andam por aí uns homens com umas caixas pretas que ouvem tudo.... Terão sido esses homens que levaram a minha Mãe para a prisão?... Trago todos os dias a fotografia dela no bolso da camisa, junto do coração… Mas presa porquê, se não roubou nem matou ninguém? Foi presa porque guardava, numa mala de viagem, livros, discos, recortes de jornais?! Foi presa por pensar de maneira diferente?! Por dizer o que pensava?! Mas, afinal, que crimes são estes?" Com este espetáculo-leitura encenada, criado a partir de factos históricos, cartas, diários, estórias e memórias de familiares e amigos, pretendemos que os mais novos sejam capazes de construir uma ponte para o presente, valorizando as conquistas de Abril e refletindo sobre a ideia de uma liberdade frágil, que precisa de ser cuidada dia a dia
Criação e Interpretação: Lita Pedreira e Luís Geraldo (Estórias com asas)
Espetáculo seguido de um espaço de conversa.
Público-alvo: M/6; público escolar (1º Ciclo e 2º Ciclo) e público geral
Entrada livre
Sélébéyone
Teatro do Bairro Alto
O coletivo internacional Sélébéyone, liderado pelo saxofonista Steve, apresenta o mais recente álbum Xaybu: The Unseen.
A exploração de novas interseções e a investigação de fronteiras sempre ocuparam uma posição central na música de Lehman. Aqui, baseia-se na exploração da harmonia espectral e estruturas rítmicas inovadoras, apresentando um paradigma estimulante para a música como ferramenta de libertação numa fusão inovadora com o jazz, o rap underground e a música eletrónica. O resultado é uma expressão musical profunda que mergulha habilmente na espiritualidade e no misticismo através das lentes da música experimental.
Público-alvo: M/6
Marionetas de Abril
Museu da Marioneta
Um grande herói desafiou os poderes da opressão. Entre cravos e espingardas, salvou Maria Liberdade no dia 25 de abri! Para celebrar os 50 anos desse dia, vem construir a tua personagem desta grande história.
Público-alvo: crianças dos 6 aos 12 anos
Factum
O tom do pomar [INVASOR ABSTRACTO #7]”, OSSO coletivo + Júlio Pomar
Ao encontro da revolução
Pelas ruas da liberdade
Qual a cor da liberdade?
Testemunhos da resistência: vemos, ouvimos e lemos
25 abril. 25 imagens. 50 anos
Páginas de Liberdade
25 de Abril - 50 anos
Experiências de inovação em educação
Dez dias que abalaram Portugal
A Revolução Está Na Rua!
5 décadas, 5 artistas, 5 Murais
Maletas pedagógico-artísticas
Memorial Vigília da Capela do Rato
Mil cravos
25 Abril, Sempre
Rua da Beneficência, 175
Mostra de filmes sobre a Revolução de Abril
Luisa Cunha – uma obra em seis partes
As Portas Que Amália Abriu - Fado, Ditadura e Revolução
O que fazer - Informação Lisboa
Ordem às Palavras de Ordem
Manifestações de Liberdade
Vêm aí os médicos!
Mulheres nascidas depois do 25 de Abril
Um Olhar pelas Escolas de Lisboa
O Povo está na Rua. Praças e paços das revoluções
Álbuns de Família. Fotografias da diáspora africana na Grande Lisboa (1975-hoje)
As Forças Armadas por dentro – os últimos anos antes do 1974
X + Z
Falar de Abril no Alto de São João
Com que direitos?
25 de Abril, sempre no ar
Felizmente Há Luar!
As Revoluções em Lisboa - 1640, 1820, 1910 e 1974
Os Militares e a Transição para a Democracia: problemas e soluções
Memórias de Abril
A maior conquista de Abril - referente ao SNS
Dez Histórias de Liberdade – de Escravo a Liberto, em época romana
Falar Zeca Afonso
Na Substância do Tempo
O que faz falta é avisar a malta - a nova música de intervenção
Um Só dia no Jardim
Cadernos do Arquivo Municipal
Escrever história durante a ditadura portuguesa (1926-1974)
O crescimento dos populismos e dos perigos que ameaçam as democracias
Abril Mater: maternidade e parto antes e depois da revolução
Resistir à distância - Como se faz oposição no exílio?
Sombras andantes
São Lourenço e o Diabo
A Companhia de Marionetas de São Lourenço e o Diabo
Júlio Resende Fado Jazz – Filhos da Revolução
Ler e Ouvir a Revolução: Literatura e Música no 25 de Abril
Um Arquivo Vivo na Quinta do Alegre
Dias de Marvila
MFA - Mostra de Filmes em Alcântara
Pensar o 25 de Abril através das Humanidades
Sintonizar Abril com as Antenas no Ar
Toma, Liberdade! (Com ou sem vírgula?)
Single Story
25 de Abril
Rock Rendez Vous - Uma História Visual
Guião Para Um País Possível
Um Cravo Que Toca
Eduardo Gageiro
Os Militares e a Guerra Colonial: a evolução das perceções políticas ao longo do conflito
Os militares portugueses e a Guerra Fria: a importância da participação na NATO
Vários textos
Aprender com os Cravos
O Escravo que conquistou Lisboa
Revolução que foste minha
Bala – Teatro de Guerra
Fazer do Castelo, Abril
Semear
50 anos de 25 de Abril: Revoluções-Evoluções
Antiprincesas: Catarina Eufémia
A Paz é a Paz
Filmes amadores sobre o 25 de Abril de 1974
O 25 de Abril e 50 anos de Mulheres em Imagens
Quis Saber Quem Sou
Festa A Liberdade Passa Por Aqui
Palavra: poesia e revolução
Atelier de Pensamento e Liberdade
A maior flor do mundo
Caderno de Abril, canções revisitadas
Cravos de Abril
Cravos de Abril | Diálogos Ibéricos
Dia do Livro - Noite da Rádio
O Triunfo do Cravo
50 anos de Liberdade: entre linhas e cores
Uma Ideia de Futuro
Portas Abertas dos Paços do Concelho
25/4 Antologia de Poemas de Abril
Um jardim de cravos
Corrida da Liberdade
Marioneta Livre!
Não publico porque não posso
Rádio Clandestina
Desfile
Maria Liberdade
Autopsychografia
Memórias de uma Falsificadora
Mais Alto!
Oficina de memórias 50 anos de Abril
Era uma vez um país a preto e branco: estórias de Abril
Sélébéyone
Marionetas de Abril