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Rómulo de Carvalho: placa homenageia o historiador, professor e poeta

Rómulo de Carvalho, professor de Física, historiador da Ciência de Portugal e poeta, conhecido pelo seu pseudónimo de António Gedeão foi hoje homenageado em Lisboa.

Uma cerimónia que teve lugar no nº18 da Rua Sampaio Bruno, em Campo de Ourique, local onde morou durante quase 40 anos.


A homenagem foi uma iniciativa da Junta de Freguesia de Campo de Ourique e consistiu na colocação de uma “placa comemorativa” no edifício onde Rómulo de Carvalho viveu, e realiza-se uma semana depois da passagem dos 21 anos sobre a morte do cientista, pedagogo e escritor, em 19 de fevereiro de 1997, aos 90 anos.

A cerimónia que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, assim como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e o ministro da Cultura Luís Filipe de Castro Mendes.

"Rómulo de Carvalho é parte integrante da história de Lisboa, cidade que o viu nascer e que este, à sua maneira, ajudou a crescer e construir ao longo da sua vida", começou por afirmar Fernando Medina.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa "preservar a memória de quem ajudou a construir os elementos identitários que representam os fundamentos da autenticidade e das tradições de Lisboa, é preservar a memória colectiva da cidade e os elementos que fazem da nossa capital uma cidade única.Hoje, a cidade presta assim uma justa homenagem a este grande português, agora recordado para a eternidade com uma rua de Lisboa que orgulhosamente ostenta o seu nome num justo e feliz reconhecimento para um homem que honra e que valoriza a cidade de Lisboa e Portugal."

Marcelo Rebelo de Sousa condecorou Rómulo de Carvalho a título póstumo, com a Gran Cruz da Ordem da Instrução Publica, recordando com saudade" os anos em que o teve como professor.

"Uma homenagem do bairro e dos que conviveram 40 anos com Rómulo de Carvalho", afirmou Pedro Cegonho, Presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique".

Quem foi Rómulo de Carvalho?

Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu em Lisboa, em 24 de novembro de 1906. Licenciou-se em Ciências Físico-Químicas, pela Universidade do Porto, em 1931, e optou pelo ensino, o secundário especificamente , por “gostar de ser útil”. Construiu assim uma carreira de mais 40 anos, como professor.

Dedicou-se também à investigação e à poesia, sob o pseudónimo de António Gedeão.

Fixou-se na freguesia de Campo de Ourique, em 1957, no regresso a Lisboa, depois de oito anos de ensino em Coimbra. Fora colocado no Liceu Pedro Nunes, e alugou casa na rua Sampaio Bruno, n.º18, 3.º andar direito”, onde permaneceu até ao fim, como escreveu nas “Memórias”.

A Federação Nacional dos Professores criou o Prémio António Gedeão de literatura. E a data de nascimento do professor, 24 de novembro, foi declarada Dia Nacional da Cultura Científica.

Hoje, depois da cerimónia junto à casa onde morou, a homenagem prosseguiu na Biblioteca Espaço Cultural Cinema Europa, inaugurado em abril de 2017, onde Manuel Freire e Samuel que cantaram poemas de António Gedeão, como “Pedra Filosofal” e “Fala do Homem Nascido”.

A homenagem foi uma iniciativa da Junta de Freguesia de Campo de Ourique e consistiu na colocação de uma “placa comemorativa” no edifício onde Rómulo de Carvalho viveu, e realiza-se uma semana depois da passagem dos 21 anos sobre a morte do cientista, pedagogo e escritor, em 19 de fevereiro de 1997, aos 90 anos.

A cerimónia que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, assim como o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa e o ministro da Cultura Luís Filipe de Castro Mendes.

"Rómulo de Carvalho é parte integrante da história de Lisboa, cidade que o viu nascer e que este, à sua maneira, ajudou a crescer e construir ao longo da sua vida", começou por afirmar Fernando Medina.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa "preservar a memória de quem ajudou a construir os elementos identitários que representam os fundamentos da autenticidade e das tradições de Lisboa, é preservar a memória colectiva da cidade e os elementos que fazem da nossa capital uma cidade única.Hoje, a cidade presta assim uma justa homenagem a este grande português, agora recordado para a eternidade com uma rua de Lisboa que orgulhosamente ostenta o seu nome num justo e feliz reconhecimento para um homem que honra e que valoriza a cidade de Lisboa e Portugal."

Marcelo Rebelo de Sousa condecorou Rómulo de Carvalho a título póstumo, com a Gran Cruz da Ordem da Instrução Publica, recordando com saudade" os anos em que o teve como professor.

"Uma homenagem do bairro e dos que conviveram 40 anos com Rómulo de Carvalho", afirmou Pedro Cegonho, Presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique".

Quem foi Rómulo de Carvalho?

Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu em Lisboa, em 24 de novembro de 1906. Licenciou-se em Ciências Físico-Químicas, pela Universidade do Porto, em 1931, e optou pelo ensino, o secundário especificamente , por “gostar de ser útil”. Construiu assim uma carreira de mais 40 anos, como professor.

Dedicou-se também à investigação e à poesia, sob o pseudónimo de António Gedeão.

Fixou-se na freguesia de Campo de Ourique, em 1957, no regresso a Lisboa, depois de oito anos de ensino em Coimbra. Fora colocado no Liceu Pedro Nunes, e alugou casa na rua Sampaio Bruno, n.º18, 3.º andar direito”, onde permaneceu até ao fim, como escreveu nas “Memórias”.

A Federação Nacional dos Professores criou o Prémio António Gedeão de literatura. E a data de nascimento do professor, 24 de novembro, foi declarada Dia Nacional da Cultura Científica.

Hoje, depois da cerimónia junto à casa onde morou, a homenagem prosseguiu na Biblioteca Espaço Cultural Cinema Europa, inaugurado em abril de 2017, onde Manuel Freire e Samuel que cantaram poemas de António Gedeão, como “Pedra Filosofal” e “Fala do Homem Nascido”.

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