O Presidente da Câmara, Carlos Moedas falou de uma carência sentida por muitos cidadãos que é a ausência de médico de família e nesse sentido o plano prevê a criação de uma linha telefónica disponível 24 horas por dia, que garanta o acesso a uma teleconsulta ou, se for o caso, a um médico ao domicílio, assim como a entrega de medicamentos ao domicílio.

Direcionado para um total de 130 000 residentes em Lisboa com 65+, o plano abrange cerca de 5 000 beneficiários do Complemento Solidário de idosos (CSI) para os quais está previsto o acesso gratuito a consultas de optometria e a óculos, assim como a próteses dentárias e higiene oral, “serviços que não estão cobertos pelo Serviço Nacional de Saúde”, disse Carlos Moedas, que espera que o plano de saúde entre em vigor a 1 de janeiro de 2023, com um investimento estimado anual de 1,5 milhões de euros.

A construção deste plano de saúde tem subjacente a celebração de protocolos com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, com a Segurança Social, com a Associação Nacional de Farmácias, Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, Serviços Sociais da Câmara de Lisboa, e um protocolo futuro com a Santa Casa da Misericórdia.

O plano de saúde será discutido e votado em reunião de câmara, na próxima segunda-feira, 24 de outubro, e na assembleia municipal.

A proposta foi aprovada na reunião de câmara de 24 de outubro.

_{Notícia atualizada a 24 de outubro com resultado da votação em reunião de Câmara.}