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Ambiente 

Gonçalo Ribeiro Telles. A Homenagem de José Sá Fernandes

Gonçalo Ribeiro Telles, Mester da Paisagem, que para além do professor arquiteto paisagista, foi um homem de uma enorme sabedoria, de um carácter coerente e de um pensamento estruturado.

Gonçalo Ribeiro Telles

A luta que travou, logo no início da carreira, com a Câmara Municipal de Lisboa, por causa do projecto da Av. da Liberdade, é um exemplo bem ilustrativo da sua vontade indómita em querer fazer aquilo que considerava correcto e não por simples gosto ou capricho pessoal, mas sim pela prossecução de valores ecológicos essenciais. Aqui, queria que a lógica na intervenção fosse mais humanizada, com passeios mais largos junto das fachadas, com caminhos e árvores nos canteiros centrais, vegetação mais adequada, alinhamentos de árvores mais espaçados, tudo isto já a pensar no futuro, no crescimento vegetativo e na sombra que se adivinhava para uma caminhada mais prazenteira e tranquila.

Tudo isto começou por se fazer, mas logo a Câmara quis desfazer – e desfez – sem a sua concordância, e, por isso, demitiu-se. Ainda hoje sofremos pela má opção. Ao contrário, os pinheiros que Gonçalo Ribeiro Telles plantou no Castelo de S. Jorge cresceram e as suas copas, hoje, parece que sempre lá estiveram, o que o levava a dizer-me, por várias vezes, sempre que para lá olhávamos: “– oh Zé, acertei, não acertei?” 

A defesa dos logradouros privados, “quintais” como costumava chamar, foi outra das suas batalhas, quer no projecto, quer na sua valorização. Muitos se perderam, alguns logo no princípio, pois um certo tipo de homem da cidade preferiu as garagens e os armazéns ao solo vivo, às hortícolas frescas, aos aromáticos temperos, aos perfumes das flores e às árvores de fruto que aí nasciam, mas, apesar de tudo, outros sobreviveram, os da Av. João XXI, com carácter mais público e de lazer ou alguns em Alvalade que, com muita dificuldade, ainda resistem e que deviam ser, com afinco, preservados. 
Desde cedo, no seu pensamento subjaz a ideia de território, frágil e limitado, como uma entidade física e biológica.

Esta paisagem humanizada foi resultando sempre de um prévio olhar pela geomorfologia, pela sua história, ocupação e aproveitamento agrícola, aspectos e olhares que nestes tempos modernos muitas vezes são esquecidos quando se faz “supostamente” ordenamento do território. 

Aliás, foi com essa base que Ribeiro Telles fez dois dos documentos mais importantes em termos de ordenamento do território do país, a reserva agrícola e a reserva ecológica do país.

E, na sua perspectiva, a constante presença da árvore, elemento central da paisagem. No campo “devemos pedir às árvores o mesmo que deseja qualquer pessoa educada: não dar nas vistas”. 

Na paisagem rural deveríamos plantar as árvores que sempre aí cresceram, aliás, como junto aos rios e ribeiros. Já na paisagem florestal são de rejeitar as monoculturas intensivas e de exóticas, sem critério e em solos inadequados para o efeito. É que isso, insistia Ribeiro Telles, não é floresta, porque esta pressupõe, até etimologicamente, uma variedade de espécies. Aconselhava também mais clareiras, o aprofundamento do conceito da orla, formas de fazer paisagem e elementos contributivos para o menor desperdício da água, da…

A luta que travou, logo no início da carreira, com a Câmara Municipal de Lisboa, por causa do projecto da Av. da Liberdade, é um exemplo bem ilustrativo da sua vontade indómita em querer fazer aquilo que considerava correcto e não por simples gosto ou capricho pessoal, mas sim pela prossecução de valores ecológicos essenciais. Aqui, queria que a lógica na intervenção fosse mais humanizada, com passeios mais largos junto das fachadas, com caminhos e árvores nos canteiros centrais, vegetação mais adequada, alinhamentos de árvores mais espaçados, tudo isto já a pensar no futuro, no crescimento vegetativo e na sombra que se adivinhava para uma caminhada mais prazenteira e tranquila.

Tudo isto começou por se fazer, mas logo a Câmara quis desfazer – e desfez – sem a sua concordância, e, por isso, demitiu-se. Ainda hoje sofremos pela má opção. Ao contrário, os pinheiros que Gonçalo Ribeiro Telles plantou no Castelo de S. Jorge cresceram e as suas copas, hoje, parece que sempre lá estiveram, o que o levava a dizer-me, por várias vezes, sempre que para lá olhávamos: “– oh Zé, acertei, não acertei?” 

A defesa dos logradouros privados, “quintais” como costumava chamar, foi outra das suas batalhas, quer no projecto, quer na sua valorização. Muitos se perderam, alguns logo no princípio, pois um certo tipo de homem da cidade preferiu as garagens e os armazéns ao solo vivo, às hortícolas frescas, aos aromáticos temperos, aos perfumes das flores e às árvores de fruto que aí nasciam, mas, apesar de tudo, outros sobreviveram, os da Av. João XXI, com carácter mais público e de lazer ou alguns em Alvalade que, com muita dificuldade, ainda resistem e que deviam ser, com afinco, preservados. 
Desde cedo, no seu pensamento subjaz a ideia de território, frágil e limitado, como uma entidade física e biológica.

Esta paisagem humanizada foi resultando sempre de um prévio olhar pela geomorfologia, pela sua história, ocupação e aproveitamento agrícola, aspectos e olhares que nestes tempos modernos muitas vezes são esquecidos quando se faz “supostamente” ordenamento do território. 

Aliás, foi com essa base que Ribeiro Telles fez dois dos documentos mais importantes em termos de ordenamento do território do país, a reserva agrícola e a reserva ecológica do país.

E, na sua perspectiva, a constante presença da árvore, elemento central da paisagem. No campo “devemos pedir às árvores o mesmo que deseja qualquer pessoa educada: não dar nas vistas”. 

Na paisagem rural deveríamos plantar as árvores que sempre aí cresceram, aliás, como junto aos rios e ribeiros. Já na paisagem florestal são de rejeitar as monoculturas intensivas e de exóticas, sem critério e em solos inadequados para o efeito. É que isso, insistia Ribeiro Telles, não é floresta, porque esta pressupõe, até etimologicamente, uma variedade de espécies. Aconselhava também mais clareiras, o aprofundamento do conceito da orla, formas de fazer paisagem e elementos contributivos para o menor desperdício da água, da erosão dos solos e para a prevenção de incêndios que naqueles outros povoamentos são mais incontroláveis, frequentes e agressivos.

A escala da árvore, dos seus alinhamentos e o seu relacionamento com os edifícios, é decisiva para o urbanismo e para o bom desenho do espaço público, como o Mestre sempre defendeu. Acrescentando que na cidade podemos adaptar umas e adoptar outras, às vezes até por uma questão estética, pois a importância das árvores prende-se com muitas outras funções, que, imagine-se, alguns julgam que foram descobertas hoje: umas ligadas à saúde pública (sumidouros de poluição), outras porque permitem mais sombra e frescura para combater o calor, outras para nos proteger dos ventos e, todas, para nos darem mais cor e para humanizar mais as nossas vidas, quase como se fosse obrigatório sentir as estações do ano, também na nossa rua. 
Nas suas primeiras obras já aparece a ideia de continuidade (Bairro das Estacas), de recreio (vazios da rua D. Rodrigo da Cunha, que eu bem aproveitei, quando lá saltava à fogueira, pela altura do Santo António), de apropriação ecológica do espaço para as pessoas, para o passeio à sombra, para a merenda, para o refúgio e jogo das escondidas, como tantas vezes fiz na Mata de Alvalade, hoje Parque José Gomes Ferreira, de paisagem, com a respectiva relação visual entre sítios, vislumbre de vistas – repentino entre árvores ou em caminhos mais densos de arbustos e sebes, ou mais vastos em campo aberto – como acontece simultânea e propositadamente com a intervenção à volta da Capela de S. Jerónimo, com o rio Tejo e a Torre de Belém como pano de fundo, que dali tantas vezes contemplo ou espreito.

O conjunto destes conceitos percebe-se no jardim da Gulbenkian que concebeu com o seu colega Viana Barreto. Aí fez a “sua ilha dos amores”, modelando pormenorizadamente o terreno e acrescentando cantos e recantos, a água, os sons, as cortinas de árvores, a variedade arbustiva e de cores, diferentes perspectivas, enfim, o paraíso. Era bom que o Professor ainda pudesse ver o jardim alargado para o terreno adjacente em direcção à Marquês da Fronteira ou até à Praça de Espanha que irá finalmente ficar ligada ao corredor verde de Monsanto, como sempre defendeu.

E o que reclamou, e uma das suas maiores lutas, é aquele continuum naturale que nos leva da Av. da Liberdade até Monsanto, interceptado por um Vale de Alcântara, submerso em auto-estradas e linhas de caminho-de-ferro, mas cujo projecto idealizado é feito para as pessoas poderem utilizar esse  “impossível” e também para unir bairros – o Bairro da Liberdade à Bela Flor – e fazer ligações óbvias, como a de Campolide até ao rio, passando por debaixo do Aqueduto das Águas Livres.

Desta necessidade de humanizar aqueles terrenos, para salvaguardar as linhas de água, as brisas, aumentar a biodiversidade, para que se percebesse que  o planeamento não se deve fazer por zonas, mas por sistemas ecológicos, num equilíbrio dinâmico, feito pelo homem e para o homem, resulta, sem dúvida, uma das marcas de agora e de toda esta área de Lisboa.

Hoje, aí,  é bem visível a vitória da sua estratégia, pois este território foi e está a ser apropriado pelas pessoas que passaram a conhecer uma nova paisagem, novos sítios, vistas, caminhos e até topónimos, como o Jardim da Amnistia Internacional, a Quinta do Zé Pinto, ou o Parque do Calhau e a descobrir Monsanto que começou por ser um local de passagem, para fazer parte actualmente da cidade e de todos nós. Não fiquemos, contudo, descansados, pois, para muitos, a “economia da posse” é superior à “economia do bem-estar” e algumas destas conquistas podem estar em perigo.

No lado ocidental da cidade desenhou-se um itinerário quase imbatível, com início no Parque Keil do Amaral, em Monsanto. De um lado, desce pela magnífica Tapada da Ajuda, até Alcântara e, pelo outro, desce o Rio Seco e vai ao Palácio da Ajuda, entra pelo Jardim Botânico, atravessa o Palácio da Calheta, percorre o Jardim Botânico Tropical, rente ao Palácio de Belém, e termina nos jardins que circundam os Jerónimos, culminando na Torre de Belém, já no Tejo.

Podemos também olhar para o continuum naturale e cultural do corredor periférico, onde podemos perceber o significado do Vale da Ameixoeira, com o leito da sua ribeira a descoberto, a importância de ligarmos as margens da Calçada de Carriche, o que nos faz juntar território e panoramas, com ligações às quintas de recreio da Estrada do Paço do Lumiar, onde ainda podemos distinguir a forma funcional como eram concebidas, com a horta junto à cozinha, como se fosse uma divisão da casa, como fez notar Ilídio Araújo (outro dos grandes amigos de Ribeiro Telles), com o sítio de estar, o pomar e a mata, como hoje se pode ver na quinta do Monteiro-Mor (Museu do Traje) e sentir na Quinta da Paz, abertas ao público. É ainda a agricultura na cidade, como acontece na Quinta da Granja, ou nas hortas que pontuam todo este percurso; as tradições de feiras e procissões; a pedra arquitectónica das Igrejas de S. Domingos, da Luz e da Capela de S. Sebastião e a ruralidade dos núcleos urbanos de Carnide e Ameixoeira que fazem saltar à vista o valor ecológico, cultural e histórico deste corredor verde, quase pronto, já a caminho do Vale do Forno, que, contudo, pode estar ameaçado porque ainda há muitos que têm a ideia falsa de que o próspero e o desenvolvimento só são próprios da construção e da betonização.

E se juntarmos os corredores orientais que a Câmara está a levar a cabo, a conquista de alguns logradouros nas encostas da Av. da Liberdade e da Almirante Reis – por ex. Cerca da Graça e Jardins dos CTT – e a “libertação” para o público da frente ribeirinha, aqui com alguns atropelos, podemos dizer que estamos à beira de concretizar o Plano Verde de Ribeiro Telles, até porque os projetos para o Vale de Santo António, Quinta dos Alfinetes e para o Parque Urbano de Carnide finalmente têm um desenho adequado.

Lembro que o Plano Verde mereceu desde logo a participação, entre outros, de Manuela Raposo de Magalhães, Delgado Domingos (†), Luís Coimbra e, modéstia à parte, de mim próprio, do Duarte Mata, da Rita Folgosa e de toda a minha restante equipa que há muito me acompanha e de muitos dos trabalhadores e dirigentes dos serviços da CML com quem tenho trabalhado e, claro, aqueles que tenho tido a honra de tutelar, dos quais destaco o Director Municipal Ângelo Mesquita. Mas continuamos a correr riscos, porque a muitos interessa menos o aperfeiçoamento e mais a impressão que querem causar de imediato.

Foi com a ideia de interligar espaços e territórios, quase de coser a cidade, que temos erguido uma série de pontes, uma das tácticas que o Professor nos transmitiu para ultrapassar obstáculos e erros do passado e que resumo na seguinte frase – quando não podemos ir a pé, saltamos. Verdadeiras pontes físicas, mas sobretudo de coesão social e territorial. Aqui, um elogio ao Arquitecto António Braga, grande amigo de Gonçalo Ribeiro Telles, meu parceiro nesta aventura autárquica, que projectou todas essas ligações, sempre com o mesmo espírito – unir sítios e pessoas: a nossa gente. 
Com o mesmo intuito pensou-se numa rede ciclável que juntasse e atasse muitos destes locais, e outros mais dispersos, de forma a que tudo ficasse mais perto das pessoas, com maior e melhor facilidade de utilização e deslocação. Ideia que desde logo o Professor apadrinhou.

E é sempre com o pensamento no conceito da indissociabilidade da urbe e do ager, ou seja, da cidade e do campo, na defesa dos valores permanentes da paisagem, com o  seu equilíbrio e viabilidade, que podemos pensar em ir mais longe e estender a ideia, o continuum naturale e cultural, agora chamado infraestrutura verde, à área metropolitana e à região de Lisboa e, também, a Portugal.

Essencial é falar das hortas e do abastecimento alimentar à cidade. Finalmente, é por todos reconhecida a importância das hortas urbanas que servem para a subsistência de uns, para o convívio de muitos e para fazer paisagem para todos. Hoje, fala-se disso como uma novidade e uma das medidas de mitigação e adaptação climáticas, mas a agricultura urbana já era um dos pilares do raciocínio do Ribeiro Telles, bem como o de produzir perto do consumo, ligar o campo e a cidade, fazer região. Certo é que a cidade continua a sugar o campo, enquanto é esmagada pela escala, pela desproporção e pela excessiva concentração de pessoas.

Foi para defender muitas destas ideias e executar o Plano Verde da Cidade que o Gonçalo Ribeiro Telles me convenceu a candidatar à Câmara Municipal de Lisboa. Entretanto, outras coisas fui aprendendo. Às vezes, apenas com alguns pormenores, como a rejeição de artificialismos, a que ele chamava de “jardins da Celeste”, outras vezes, através de conceitos básicos na concepção de verdadeiros espaços verdes que já vinham nas lições de Caldeira Cabral e nos diálogos com os seus amigos, Edgar Fontes e Álvaro Dentinho, em que isto da natureza da cidade devia obedecer a uma “ordem, a uma proporção e a uma medida”.

Deixo ainda aqui um apontamento que frequentemente surgia nas nossas conversas, fosse para falar do território alargado do país e da compartimentação da paisagem, fosse a propósito do campo ou da cidade: as sebes – o esconderijo da biodiversidade, o abrigo da fauna, limite e divisão do nosso olhar e saber. Daqui, partíamos para a importância dos sapais, de alguns terrenos incultos, para a charneca, para a mata, para as silvas, palavra que já vem dos romanos, os sítios que no campo serviam e servem para a “protecção contra o vento e as geadas, para a defesa da água (infiltração e transpiração), para o combate à erosão, para o equilíbrio da biocenose e para a produção de madeiras e lenhas”. E ensinava e desenhava as denominadas orlas, dizendo que fazia todo o sentido existirem e serem replicadas, com as devidas adaptações, nos parques ou em alguns jardins da cidade.

Depois falávamos da lezíria, do montado, do souto, do seu significado cultural e da sua riqueza, e indignávamo-nos, em conjunto, sempre que havia um grande investimento no país e com naturalidade se esqueciam de investir nos caminhos rurais, “balizados e apoiados”, ou no arranjo do sistema viário rural.
Ríamos quando nos vinham com a conversa de que os ingleses é que tinham inventado o jardim e logo lembrávamos os muito mais antigos Buçaco, Arrábida, Capuchos e Penha Verde, ou até a posterior arte dos beneditinos, por exemplo em Tibães.

Obrigatório era arranjarem-se os miradouros (Torel, Graça, Sra. do Monte, Monte Agudo, São Pedro de Alcântara, Sta. Catarina, 9 de Abril) e dizia que não podíamos perder as vistas, tínhamos mesmo de lutar por elas. E recuperar, com melhor ligação à malha urbana, o que ele apelidava de jardins monárquicos que, embora apropriados pelos republicanos, o povo ainda mantém os nomes antigos: Estrela (Guerra Junqueiro), Príncipe Real (França Borges), Praça da Alegria (Alfredo Keil); Jardim das Amoreiras (Marcelino Mesquita); Jardim da Parada (Teófilo Braga). 
Em todos os antigos e novos jardins e parques, crucial era que as pessoas se apropriassem dos mesmos e, para tanto, era importante que houvesse parques infantis, zonas de estar, mesas, bancos e esplanadas. Foi o que fizemos, principalmente com os quiosques e com os equipamentos de exercício físico. Enchemos de vida a paisagem de Lisboa.

Não se importou, até gostou, que parte do novo Jardim do Campo Grande passasse a ter o nome de Mário Soares, de quem era amigo, realçando que este jardim / parque tinha uma grande importância na estrutura ecológica, porque era o cruzamento que ligava a Cidade Universitária à Av. do Brasil e que permitia a ligação do Campo Pequeno ao Lumiar (Parque das Conchas e Quinta dos Lilases) e a Telheiras.

Gostaria ainda de dizer que me parece ter valido a pena ter aceitado o desafio do Professor Gonçalo Ribeiro Telles.

Neste ano, em que celebramos o prémio Lisboa Capital Verde Europeia 2020, muito por causa da concretização do referido Plano Verde, quando queremos e estamos a homenagear o grande homem, arquitecto paisagista e professor com  a exposição que está patente na antiga Casa dos 24, Igreja São José dos Carpinteiros, ainda para mais num edifício que ele tanto queria ver recuperado, e quando temos quase tudo pronto no território, ainda se adivinham riscos e outras vontades, por isso faz-me agora muita falta o conselho do Mestre à seguinte pergunta: que devo fazer, quando a terra e o homem, em muitas ocasiões, parece que deixaram de contar? Para já resta-me só dizer: Obrigado Gonçalo. 

Um homem de Lisboa

José Sá Fernandes
Vereador do Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Energia

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