O Parque de Monsanto é o único Parque Urbano Florestal da Europa com certificação florestal sustentável.Tem um Plano de Gestão Florestal (PGF) aprovado, bem como um Plano de Prevenção e Combate a Incêndios.

Os referidos planos preveem, para cada ano, a limpeza de uma(s) determinada(s) área(s).

O PGF ainda em vigor, refere especificamente este tipo de intervenções (ver pág. 32 a 56) para a área em que se inserem as parcelas este ano em causa, sitas atrás do estabelecimento Prisional de Monsanto (ver planta, talhão nº 04).

O novo PGF, já aprovado pelo ICNF e pela CML e agendado para a Assembleia Municipal, em nada altera o referido (págs. 31 a 56 do PGF). Em  cada parcela constam as operações que devem ser feitas, neste caso, desbastes (abates) de pinheiros.

Para cada uma das áreas a intervencionar há sempre um aviso público e antecipado, com as respetivas justificações e planta de localização, como, naturalmente, aconteceu no caso em apreço.

As razões e objetivos deste tipo de ações podem resumir-se da seguinte forma:

• Abate e retirada de infestantes e árvores secas;
• Resolução de situações de subdominância, a denominada monda, de forma a que haja um melhor e mais sadio desenvolvimento de algumas árvores;
• Criação de descontinuidades horizontais e verticais nas parcelas com maior inclinação, de forma a evitar / diminuir o chamado efeito chaminé de propagação do fogo, em caso de incêndio;
• Regeneração natural do coberto vegetal;
• Proteção de espécies autóctones;
• Aumento de biodiversidade.

Por fim, informamos que no ano de 2020 se plantaram 5.000 árvores em Monsanto, e que este ano se preveem plantar cerca de 2.000.

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