Os novos apoios são alargados a empresas com faturação entre 500 mil e 1 milhão de euros – ao contrário do anterior limite de 500 mil euros, para as quais foi criado um novo patamar do apoio a fundo perdido: 10 mil euros.

Esta linha a fundo perdido, com mais 20 milhões de euros, abrange agora novas atividades empresariais como a panificação, pequenas oficinais de reparação, atividades criativas, desportivas e de lazer, ou todas as Lojas com História.

Lojas e restaurantes continuam a ser apoiados, agora até ao limite de 1 milhão de euros de faturação, desde que tenham tido quebras superiores a 25%.

Empresários em nome individual com faturação até 200 mil euros, e contabilidade simplificada, passaram também a estar abrangidos pelo programa, podendo receber até 5000 euros a fundo perdido. Com estes apoios, o universo de empresários potencialmente abrangidos mais do que duplica, para os 18 mil, e envolve aproximadamente 200 mil empregos na cidade de Lisboa.

Há também um fundo específico, de apoio aos taxistas, no valor de 500 euros, para cada um dos 4 000 trabalhadores do setor.

O programa Lisboa Protege vê também reforçado o apoio às instituições sociais da cidade, no valor de 7 milhões de euros, a redução das rendas de todos programas municipais de habitação (incluindo renda acessível) para quem perdeu remuneração, e o financiamento de vários programas sociais de apoio às famílias que perderam rendimentos, no valor de 2,5 milhões de euros.

Com as novas medidas, aprovadas agora em Assembleia Municipal, e que entram em vigor a 1 de março, o Lisboa Protege garante 90 milhões de euros para apoiar as atividades sociais e económicas da cidade.

Mais de 900 lojas e restaurantes já receberam totalidade do apoio a fundo perdido

Desde o dia 9 dezembro, e até ao dia de hoje, candidataram-se ao programa Lisboa Protege 3 440 lojas e restaurantes.

Destes, 2734 receberam a primeira tranche, totalizando 7,55 milhões de euros, e 918 receberam a totalidade do apoio a fundo perdido, totalizando 2,56 milhões de euros. A Câmara Municipal de Lisboa conta pagar a segunda tranche às restantes empresas até 15 março.

Há ainda 203 empresas com documentação em falta, e 103 estão a regularizar dívidas à Segurança Social ou Autoridade Tributária, para poderem receber o apoio da autarquia.

294 candidaturas foram indeferidas (volume negócios superior, atividades não apoiadas, ou ausência de quebras faturação).