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Cultura 

Câmara Municipal de Lisboa lamenta morte do tradutor e poeta Pedro Tamen 

A Câmara Municipal de Lisboa lamenta profundamente o desaparecimento do Poeta e Tradutor Pedro Tamen, aos 86 anos, e envia à família e amigos as mais sentidas condolências.

Pedro Tamen - © Facebook Poematuridade

Pedro Tamen - © Facebook Poematuridade


Nascido em Lisboa, a 1 de dezembro de 1934, frequentou a Universidade de Direito da Universidade de Lisboa, onde se licenciou, sendo já nessa época diretor do jornal Encontro e cofundador do cineclube Centro Cultural de Cinema.

Entre 1958 e 1975, foi diretor da Editora Moraes, com o escritor António Alçada Baptista, fundando a relevante coleção Círculo de Poesia, destacando-se também enquanto editor da revista O Tempo e o Modo; posteriormente, de 1975 a 2000, desempenhou o cargo de vogal do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo também presidido ao P.E.N. Clube Português (1987 - 1990), e integrado a direção da Associação Portuguesa de Escritores, da qual foi também presidente da assembleia geral.

Foi tradutor de várias obras literárias, com destaque para a primeira tradução para português dos sete volumes de “Em busca do tempo perdido”, de Marcel Proust, mas também de outros autores tais como Gabriel Garcia Marquez, Reinaldo Arenas, Marcel Proust e Gustave Flaubert, entre outros.

Editor, tradutor, crítico literário, é a sua poesia o seu maior legado, tendo-se estreado com a obra Todos os Dias, em 1956, à qual se seguiram diferentes títulos, tais como O Sangue, a Água e o Vinho (1958), Escrito de Memória (1973), Os Quarenta e Dois Sonetos (1973), Horácio e Coriáceo (1981), Princípio de Sol (1982), Guião de Caronte (1997) Retábulo das Matérias (2001), Analogia e Dedos (2006), O Livro do Sapateiro (2010) e Rua de Nenhures (2013), entre outros títulos.

A sua escrita foi amplamente considerada das mais cultas e inovadoras da literatura portuguesa surgida na segunda metade do século XX.

Recebeu, ao longo da sua carreira, diversos prémios literários de prestígio, e, pelo seu percurso, a Presidência da República agraciou-o com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
 

Nascido em Lisboa, a 1 de dezembro de 1934, frequentou a Universidade de Direito da Universidade de Lisboa, onde se licenciou, sendo já nessa época diretor do jornal Encontro e cofundador do cineclube Centro Cultural de Cinema.

Entre 1958 e 1975, foi diretor da Editora Moraes, com o escritor António Alçada Baptista, fundando a relevante coleção Círculo de Poesia, destacando-se também enquanto editor da revista O Tempo e o Modo; posteriormente, de 1975 a 2000, desempenhou o cargo de vogal do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo também presidido ao P.E.N. Clube Português (1987 - 1990), e integrado a direção da Associação Portuguesa de Escritores, da qual foi também presidente da assembleia geral.

Foi tradutor de várias obras literárias, com destaque para a primeira tradução para português dos sete volumes de “Em busca do tempo perdido”, de Marcel Proust, mas também de outros autores tais como Gabriel Garcia Marquez, Reinaldo Arenas, Marcel Proust e Gustave Flaubert, entre outros.

Editor, tradutor, crítico literário, é a sua poesia o seu maior legado, tendo-se estreado com a obra Todos os Dias, em 1956, à qual se seguiram diferentes títulos, tais como O Sangue, a Água e o Vinho (1958), Escrito de Memória (1973), Os Quarenta e Dois Sonetos (1973), Horácio e Coriáceo (1981), Princípio de Sol (1982), Guião de Caronte (1997) Retábulo das Matérias (2001), Analogia e Dedos (2006), O Livro do Sapateiro (2010) e Rua de Nenhures (2013), entre outros títulos.

A sua escrita foi amplamente considerada das mais cultas e inovadoras da literatura portuguesa surgida na segunda metade do século XX.

Recebeu, ao longo da sua carreira, diversos prémios literários de prestígio, e, pelo seu percurso, a Presidência da República agraciou-o com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
 

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