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Biblioteca de Alcântara no renovado Palacete dos Condes de Burnay

A 18ª biblioteca da rede BLX será, também, um centro cultural aberto à comunidade, com cinema ao ar livre, universidade sénior, teatro, e uma galeria de arte.

Sala de Leitura

É a terceira maior biblioteca de Lisboa, lembrou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, na inauguração, hoje, 5 de outubro, que contou com a presença da vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto.

O novo espaço, "ao serviço da cidadania, democracia e da liberdade", afirmou o autarca, "vai permitir que se estreitem laços de proximidade", no bairro operário e popular de Alcântara.

Um bairro que foi, justamente, um dos centros republicanos de Lisboa, onde cedo se conspirou contra a monarquia, planeando-se formas de instaurar uma república em Portugal, o que viria a suceder a 5 de outubro de 1910.

Também durante o período da ditadura salazarista, Alcântara albergava vários grupos revolucionários, reprimidos pelo regime. Um desses episódios viria a ficar na história, imortalizado na toponímia da rua onde hoje se localiza a nova biblioteca: em 1961, na rua da atual biblioteca, o escultor e militante antifascista José Dias Coelho foi assassinado pela PIDE. Mais tarde, a rua mudaria de nome.

Localizada no Palacete dos Condes de Burnay – datado do século XIX – a reabilitação integral da Biblioteca de Alcântara esteve a cargo da CML, com projeto de arquitetura de Margarida Grácio Nunes, e recebeu uma menção honrosa na qualidade de "Melhor Intervenção de Impacto Social do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2020".

É a terceira maior biblioteca de Lisboa, lembrou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, na inauguração, hoje, 5 de outubro, que contou com a presença da vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto.

O novo espaço, "ao serviço da cidadania, democracia e da liberdade", afirmou o autarca, "vai permitir que se estreitem laços de proximidade", no bairro operário e popular de Alcântara.

Um bairro que foi, justamente, um dos centros republicanos de Lisboa, onde cedo se conspirou contra a monarquia, planeando-se formas de instaurar uma república em Portugal, o que viria a suceder a 5 de outubro de 1910.

Também durante o período da ditadura salazarista, Alcântara albergava vários grupos revolucionários, reprimidos pelo regime. Um desses episódios viria a ficar na história, imortalizado na toponímia da rua onde hoje se localiza a nova biblioteca: em 1961, na rua da atual biblioteca, o escultor e militante antifascista José Dias Coelho foi assassinado pela PIDE. Mais tarde, a rua mudaria de nome.

Localizada no Palacete dos Condes de Burnay – datado do século XIX – a reabilitação integral da Biblioteca de Alcântara esteve a cargo da CML, com projeto de arquitetura de Margarida Grácio Nunes, e recebeu uma menção honrosa na qualidade de "Melhor Intervenção de Impacto Social do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2020".

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