detalhe
Abutre libertado após tratamento no Centro de Recuperação de Animais Silvestres
Para assinalar o começo da Primavera, a 21 de março, a Câmara Municipal de Lisboa e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) vão libertar – no Parque Natural do Douro Internacional – um abutre-preto (Aegypius monachus), que esteve em recuperação, entre setembro de 2021 e dezembro de 2022, no Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa (LxCRAS).
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Projeto LIFE Aegypius ReturnEste exemplar foi resgatado em Porto de Mós e entregue pelo ICNF ao LxCRAS bastante debilitado. Após assistência clínica para estabilização, transitou para um parque exterior de reabilitação.
O processo foi complexo e demorado e complicou-se com o desenvolvimento de lesões secundárias. A reabilitação envolveu um acompanhamento intensivo, com reavaliações após exames e fisioterapia, mas as lesões foram resolvidas sem comprometer a sua aptidão.
Na fase final, o abutre foi transferido para o Centro de Interpretação Ambiental e de Recuperação Animal e o Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da UTAD, em articulação com o ICNF, com condições de alojamento mais favoráveis à resolução do quadro clínico, já que as condições edafoclimáticas o impediam então no nosso túnel de voo.
Com efeito, este animal precisava de um parque exterior de grandes dimensões e com mínima perturbação, que permitisse voar e aumentar a massa muscular, sem comprometer a resolução já alcançada das lesões.
Abutre-preto é uma das três espécies de abutres em Portugal
Embora rara e muito ameaçada, a sua população tem vindo a aumentar nos últimos anos, fruto dos esforços de várias entidades envolvidas na conservação da natureza à escala ibérica. Como espécie prioritária, a reabilitação deste animal envolve uma estreita articulação com o ICNF.
Esta espécie extinguiu-se como nidificante na década de 1970 e só nos últimos anos voltou a nidificar em Portugal, sendo a população reprodutora ainda muito reduzida e localizada. Conhecem-se atualmente quatro colónias de abutre-preto que ainda assim se mantêm frágeis e ameaçadas, pelo que todos os esforços são importantes para a sua conservação.
Este exemplar foi resgatado em Porto de Mós e entregue pelo ICNF ao LxCRAS bastante debilitado. Após assistência clínica para estabilização, transitou para um parque exterior de reabilitação.
O processo foi complexo e demorado e complicou-se com o desenvolvimento de lesões secundárias. A reabilitação envolveu um acompanhamento intensivo, com reavaliações após exames e fisioterapia, mas as lesões foram resolvidas sem comprometer a sua aptidão.
Na fase final, o abutre foi transferido para o Centro de Interpretação Ambiental e de Recuperação Animal e o Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da UTAD, em articulação com o ICNF, com condições de alojamento mais favoráveis à resolução do quadro clínico, já que as condições edafoclimáticas o impediam então no nosso túnel de voo.
Com efeito, este animal precisava de um parque exterior de grandes dimensões e com mínima perturbação, que permitisse voar e aumentar a massa muscular, sem comprometer a resolução já alcançada das lesões.
Abutre-preto é uma das três espécies de abutres em Portugal
Embora rara e muito ameaçada, a sua população tem vindo a aumentar nos últimos anos, fruto dos esforços de várias entidades envolvidas na conservação da natureza à escala ibérica. Como espécie prioritária, a reabilitação deste animal envolve uma estreita articulação com o ICNF.
Esta espécie extinguiu-se como nidificante na década de 1970 e só nos últimos anos voltou a nidificar em Portugal, sendo a população reprodutora ainda muito reduzida e localizada. Conhecem-se atualmente quatro colónias de abutre-preto que ainda assim se mantêm frágeis e ameaçadas, pelo que todos os esforços são importantes para a sua conservação.