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Mobilidade 

A Carris já é da cidade

Uma viagem de elétrico, entre Santo Amaro e a Praça do Município, assinalou o início efetivo da gestão da Carris, pela Câmara Municipal de Lisboa. Presidente da Câmara e primeiro-ministro foram juntos e saúdam o momento, com confiança na melhoria do serviço público prestado por aquela empresa.


Fernando Medina, António Costa, vários vereadores e membros do Conselho de Administração da Carris, assinalaram simbolicamente o retorno da Carris à gestão municipal com uma viagem de elétrico entre Santo Amaro e a Praça do Município, hoje, dia 1 de fevereiro. “O seu foi devolvido a seu dono”, afirmou o primeiro-ministro, “este é um grande dia para a cidade”, diz o presidente da Câmara de Lisboa, que se manifesta confiante numa melhor gestão da empresa com inegáveis benefícios para os utentes, para a cidade e para os concelhos limítrofes.

“Vai mudar muito na vida da carris e dos lisboetas” afirma Fernando Medina, que  anuncia “um investimento forte” na empresa. “Um momento simbólico muito importante, o seu a seu dono”, afirmou António Costa, que considera fundamental “a devolução” da empresa ao município “para a promoção de um novo paradigma da circulação nos meios urbanos”. 

Ganham a cidade e os utentes

Mais autocarros, mais motoristas, mais elétricos e mais rede são desde já uma certeza, e Fernando Medina sublinha que “a partir de hoje, mesmo as pessoas com mais de 65 anos de idade passarão a pagar apenas 15 euros pelo passe”, que é agora gratuito para os jovens até aos 12 anos.

Trata-se de “um forte incentivo à utilização do transporte público e um forte apoio ao rendimento das famílias”, sublinha o edil, que deixa o compromisso de um grande esforço nos próximos anos para que “as pessoas possam confiar mais no transporte público”. E adianta o exemplo de uma família com dois filhos menores de 12 anos, que terá, com esta passagem da empresa para a autarquia, uma redução imediata superior a 650 euros anuais com transportes. 

Melhor serviço público

Fernando Medina pretende que o transporte público passe a ser “a espinha dorsal do sistema de mobilidade” da cidade. As medidas a implementar não serão imediatas, alerta, “mas progressivamente vamos introduzindo as melhorias para que daqui a três anos possamos ter melhores transportes públicos, que funcionem a horas, com mais qualidade, previsibilidade, conforto e acessibilidade".

O sistema de transportes será ainda integrado com o sistema de parques dissuasores que estão a ser construídos pela autarquia, que terão um preço simbólico. Estão ainda previstas, a articulação com a rede de bicicletas partilhadas, a criação de mais faixas Bus de alto desempenho nas principais vias, e a reorganização das linhas, com a introdução do conceito “Rede de Bairro”.

O autarca afirma ainda que “existe ainda a intenção de reativar algumas linhas de elétrico desativadas”, como a carreira 24, cuja linha já está prevista nas obras em curso no Cais do Sodré.

Quanto à apreciação parlamentar pedida pelo PCP, o presidente da Câmara de Lisboa frisa que, “tal como o Partido Comunista já esclareceu” essa medida não põe em causa a passagem da Carris para a Câmara de Lisboa. “Tem fundamentalmente a ver com uma preocupação da manutenção da empresa na esfera pública e essa é também a nossa visão.”

A Câmara disponibiliza uma…

Fernando Medina, António Costa, vários vereadores e membros do Conselho de Administração da Carris, assinalaram simbolicamente o retorno da Carris à gestão municipal com uma viagem de elétrico entre Santo Amaro e a Praça do Município, hoje, dia 1 de fevereiro. “O seu foi devolvido a seu dono”, afirmou o primeiro-ministro, “este é um grande dia para a cidade”, diz o presidente da Câmara de Lisboa, que se manifesta confiante numa melhor gestão da empresa com inegáveis benefícios para os utentes, para a cidade e para os concelhos limítrofes.

“Vai mudar muito na vida da carris e dos lisboetas” afirma Fernando Medina, que  anuncia “um investimento forte” na empresa. “Um momento simbólico muito importante, o seu a seu dono”, afirmou António Costa, que considera fundamental “a devolução” da empresa ao município “para a promoção de um novo paradigma da circulação nos meios urbanos”. 

Ganham a cidade e os utentes

Mais autocarros, mais motoristas, mais elétricos e mais rede são desde já uma certeza, e Fernando Medina sublinha que “a partir de hoje, mesmo as pessoas com mais de 65 anos de idade passarão a pagar apenas 15 euros pelo passe”, que é agora gratuito para os jovens até aos 12 anos.

Trata-se de “um forte incentivo à utilização do transporte público e um forte apoio ao rendimento das famílias”, sublinha o edil, que deixa o compromisso de um grande esforço nos próximos anos para que “as pessoas possam confiar mais no transporte público”. E adianta o exemplo de uma família com dois filhos menores de 12 anos, que terá, com esta passagem da empresa para a autarquia, uma redução imediata superior a 650 euros anuais com transportes. 

Melhor serviço público

Fernando Medina pretende que o transporte público passe a ser “a espinha dorsal do sistema de mobilidade” da cidade. As medidas a implementar não serão imediatas, alerta, “mas progressivamente vamos introduzindo as melhorias para que daqui a três anos possamos ter melhores transportes públicos, que funcionem a horas, com mais qualidade, previsibilidade, conforto e acessibilidade".

O sistema de transportes será ainda integrado com o sistema de parques dissuasores que estão a ser construídos pela autarquia, que terão um preço simbólico. Estão ainda previstas, a articulação com a rede de bicicletas partilhadas, a criação de mais faixas Bus de alto desempenho nas principais vias, e a reorganização das linhas, com a introdução do conceito “Rede de Bairro”.

O autarca afirma ainda que “existe ainda a intenção de reativar algumas linhas de elétrico desativadas”, como a carreira 24, cuja linha já está prevista nas obras em curso no Cais do Sodré.

Quanto à apreciação parlamentar pedida pelo PCP, o presidente da Câmara de Lisboa frisa que, “tal como o Partido Comunista já esclareceu” essa medida não põe em causa a passagem da Carris para a Câmara de Lisboa. “Tem fundamentalmente a ver com uma preocupação da manutenção da empresa na esfera pública e essa é também a nossa visão.”

A Câmara disponibiliza uma verba de 15 milhões de euros para a empresa em 2017, valor que, diz, “poderá ser adaptado em função das necessidades”, pois a autarquia pretende que a Carris “não volte a acumular dívida.”

O Conselho de Administração da Carris passa a ser gerido por Tiago Farias, ex-diretor municipal de Mobilidade e Transportes da autarquia, e até agora presidente da Transportes de Lisboa (gestão integrada da Carris, Metropolitano de Lisboa e Soflusa/Transtejo), que considera tratar-se “de um dia histórico para a cidade e a Carris”, pois, com esta transição “nasce uma oportunidade fantástica de criação de sinergias entre quem gere e planeia estrategicamente o espaço público da cidade, e quem oferece o transporte público”.

No seguimento do que Fernando Medina já havia apontado, está prevista a criação de 21 novas carreiras de bairro até 2019. Para já, até ao final do ano, entram em funcionamento duas em Marvila, uma nos Olivais e outra no Parque das Nações.

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